Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira (18) pelo Ministério do Trabalho, revelam que foram abertas 126.143 vagas formais em outubro deste ano, uma queda de 38,4% em comparação ao mesmo mês do ano passado, quando foram criados 204.804 empregos formais. Contra setembro deste ano, quando foram abertas 209.078, houve um recuo de 39,6%.
O recuo acontece em meio à crise crise financeira internacional. "O maior efeito da crise atinge hoje a grande metrópole, que é São Paulo. Temos lá o maior parque industrial do Brasil. A crise diminui muito as encomendas. Com isso, estado de São Paulo sofre mais. A criação de empregos [em São Paulo] representou a metade do que fez no mesmo mês de 2010. Acrescido o efeito sazonal da produção agrícola, das safras de café e cana-de-açúcar em São Paulo e Minas Gerais", disse o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
O resultado é o pior para um mês de outubro desde 2008, quando foram abertos cerca de 61 mil empregos com carteira assinada. Naquele momento, a economia brasileira também se ressentia dos efeitos da primeira etapa das turbulências externas - que eclodiram em setembro daquele ano com o anúncio de concordata do banco norte-americano Lehman Brothers.
Acumulado do ano
No acumulado de janeiro a outubro deste ano, ainda segundo números oficiais do Ministério do Trabalho, o número de empregos com carteira assinada alcançou 2,24 milhões. O resultado representa uma queda de 18,3% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram abertas 2,74 milhões de vagas.
Os números de criação de empregos formais do acumulado deste ano, e de igual período de 2010, foram ajustados para incorporar as informações enviadas pelas empresas fora do prazo.
Além de ter registrado queda frente ao ano passado, os dados do governo mostram que a criação de empregos formais, de janeiro a outubro deste ano, também ficou abaixo do resultado registrado em igual período de 2008 - quando foram criados 2,33 milhões de empregos com carteira assinada.
Meta de 3 milhões de vagas não será atingida
Há dois meses, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, admitiu que a criação de empregos com carteira assinada em 2011 deve ficar abaixo da meta inicial de três milhões de vagas. Segundo ele informou nesta sexta-feira, a criação de empregos formais, com a incorporação dos servidores públicos (números da Rais, que só saem no próximo ano, com a incorporação dos dados dos servidores públicos), deve ficar abaixo de 2,4 milhões neste ano.
Para 2012, o ministro do Trabalho admitiu que a crise deve ter impacto na criação de empregos formais. Entretanto, afirmou que a criação de vagaqs não deve ser impactada como em 2009 - ano marcado por fraco desempenho por conta das turbulências externas iniciadas em 2008 com a concordata do Lehman Brothers.
Em 2009, foram criados 1,16 milhão de vagas formais pelo Caged, contra 2,14 milhões em 2008 - um recuo quase pela metade de vagas abertas. "Não acredito que caia pela metade [em 2012]", disse ele.
Ele acrescentou, entretanto, que não "tem como medir isso"."A crise internacional está assustando muito o mecado interno, que diminui as contratações, que estão se garantindo hoje no mercado interno. o governo baixa os juros, dá alguns incentivos, como diminuições de impsotos para setores estratétgicos, linhas de crédito para outros setores. Tudo isso tem efeito, mas o efeito não é imediato", declarou o ministro Lupi.
O recuo acontece em meio à crise crise financeira internacional. "O maior efeito da crise atinge hoje a grande metrópole, que é São Paulo. Temos lá o maior parque industrial do Brasil. A crise diminui muito as encomendas. Com isso, estado de São Paulo sofre mais. A criação de empregos [em São Paulo] representou a metade do que fez no mesmo mês de 2010. Acrescido o efeito sazonal da produção agrícola, das safras de café e cana-de-açúcar em São Paulo e Minas Gerais", disse o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
O resultado é o pior para um mês de outubro desde 2008, quando foram abertos cerca de 61 mil empregos com carteira assinada. Naquele momento, a economia brasileira também se ressentia dos efeitos da primeira etapa das turbulências externas - que eclodiram em setembro daquele ano com o anúncio de concordata do banco norte-americano Lehman Brothers.
Acumulado do ano
No acumulado de janeiro a outubro deste ano, ainda segundo números oficiais do Ministério do Trabalho, o número de empregos com carteira assinada alcançou 2,24 milhões. O resultado representa uma queda de 18,3% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram abertas 2,74 milhões de vagas.
Os números de criação de empregos formais do acumulado deste ano, e de igual período de 2010, foram ajustados para incorporar as informações enviadas pelas empresas fora do prazo.
Além de ter registrado queda frente ao ano passado, os dados do governo mostram que a criação de empregos formais, de janeiro a outubro deste ano, também ficou abaixo do resultado registrado em igual período de 2008 - quando foram criados 2,33 milhões de empregos com carteira assinada.
Meta de 3 milhões de vagas não será atingida
Há dois meses, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, admitiu que a criação de empregos com carteira assinada em 2011 deve ficar abaixo da meta inicial de três milhões de vagas. Segundo ele informou nesta sexta-feira, a criação de empregos formais, com a incorporação dos servidores públicos (números da Rais, que só saem no próximo ano, com a incorporação dos dados dos servidores públicos), deve ficar abaixo de 2,4 milhões neste ano.
Para 2012, o ministro do Trabalho admitiu que a crise deve ter impacto na criação de empregos formais. Entretanto, afirmou que a criação de vagaqs não deve ser impactada como em 2009 - ano marcado por fraco desempenho por conta das turbulências externas iniciadas em 2008 com a concordata do Lehman Brothers.
Em 2009, foram criados 1,16 milhão de vagas formais pelo Caged, contra 2,14 milhões em 2008 - um recuo quase pela metade de vagas abertas. "Não acredito que caia pela metade [em 2012]", disse ele.
Ele acrescentou, entretanto, que não "tem como medir isso"."A crise internacional está assustando muito o mecado interno, que diminui as contratações, que estão se garantindo hoje no mercado interno. o governo baixa os juros, dá alguns incentivos, como diminuições de impsotos para setores estratétgicos, linhas de crédito para outros setores. Tudo isso tem efeito, mas o efeito não é imediato", declarou o ministro Lupi.
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