quinta-feira, 26 de abril de 2012

Desemprego aumenta para 6,2% em março, aponta IBGE (Postado por Lucas Pinheiro)

A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) subiu de 5,7% em fevereiro para 6,2% em março, segundo mostra a Pesquisa Mensal de Emprego divulgada nesta quinta-feira (26). Em março de 2011, a taxa havia ficado em 6,5%.

A taxa é a menor para meses de março desde o início da série histórica, em 2002. Naquele ano, o índice havia ficado em 12,9%. No entanto, considerando o desempenho do indicador ao longo dos últimos meses, a taxa é a maior desde junho de 2011, quando o desemprego também havia atingido 6,2%.

O contigente de desempregados atingiu 1,5 milhão de pessoas, uma alta de 8,8% sobre o mês anterior. Já em relação a março de 2011, não houve variação. Já a população ocupada, que somou 22,6 milhões, ficou estável na comparação com fevereiro. Mas, diante de março do ano anterior, foi observado aumento de 1,6%. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado não variou em relação a fevereiro, ficando em 11,1 milhões. Sobre março de 2011, foi vista alta de 3,7%

Na análise por regiões, a taxa de desemprego teve as maiores variações nas regiões metropolitanas de Recife (de 5,1% para 6,2%) e de Porto Alegre (de 4,1% para 5,2%). Na comparação anual, houve recuo nas regiões metropolitanas de Salvador e de Recife (de 2,4 e 1,4 pontos percentuais, respectivamente).

Em março o salário médio ficou em R$ 1.728,40, o valor mais alto para o mês de março desde 2002, segundo o IBGE, registrando alta de 1,6% sobre fevereiro e de 5,6% diante de março de 2011. Na análise regional, o salário subiu frente a fevereiro em Belo Horizonte (4,7%), São Paulo (2,2%), Porto Alegre (2,2%) e Recife (1,2%) e mostrou queda de 0,5% em Salvador. Na região metropolitana do Rio de Janeiro, houve estabilidade. Na comparação com março de 2011,  rendimento cresceu em todas as regiões.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Menos de cinco funcionários foram demitidos no Brasil, diz Yahoo (Postado por Lucas Pinheiro)

O Yahoo informou que menos de cinco funcionários foram demitidos de seu escritório brasileiro nesta quarta-feira (4). A companhia anunciou a demissão de 2 mil trabalhadores em todo o mundo, sinalizando uma reorganização geral da empresa.

De acordo com a companhia, o escritório no Brasil tem cerca de 160 pessoas.

"As medidas de hoje são um passo importante para um novo Yahoo, menor, mais ágil, mais rentável e mais bem-equipado para inovar com a velocidade que nossos clientes e o mercado exigem", disse o novo presidente-executivo Scott Thompson.

"Nosso objetivo é voltar à nossa meta principal, ou seja, é colocar nossos usuários e anunciantes em primeiro lugar, e estamos nos mexendo agressivamente para conseguir isso." A empresa não quis comentar detalhes sobre as indenizações.

As demissões foram anunciadas enquanto a receita do Yahoo cai em meio à concorrência de rivais como Google e Facebook. A companhia também trava uma briga com o gestor de fundo de hedge Daniel Loeb. Loeb, à frente da Three Points, quer indicar quatro novos diretores para o conselho do Yahoo. O fundo, que tem 5,8% de participação no Yahoo, é o maior acionista da companhia.

As demissões já eram esperadas. Segundo relatório publicado no blog "AllThingsD" na semana passada, as demissões, que não serão realizadas todas de uma só vez, afetarão principalmente os grupos de produtos, pesquisa e marketing do Yahoo.

A reorganização e os cortes de funcionários marcam as decisões mais significativas realizadas pelo novo presidente-executivo Scott Thompson, o ex-presidente do PayPal que assumiu o cargo de chefia do Yahoo em janeiro.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Gol anuncia demissão de 131 funcionários (Postado por Lucas Pinheiro)

A companhia aérea Gol informou nesta segunda-feira (2) a demissão de 131 funcionários da empresa. Outros 28 tripulantes aderiram ao programa de demissão voluntária e 46 pediram licença não remunerada. Com isso, os desligamentos chegam a 205 trabalhadores.

Em nota, a empresa informou que "a medida garante um quadro de tripulantes condizente com as necessidades operacionais". Segundo a empresa os desligamentos ocorreram "para adequar-se à nova realidade do mercado, manter seu plano de negócios disciplinado e a sustentabilidade de sua operação – com segurança e regularidade – (a empresa) reduziu em torno de 80 voos de um total de cerca de 900 operados diariamente."

Sindicato
Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), Gelson Fochesato, que participou das negociações, entre os demitidos estão 86 copilotos e 45 comissários de bordo, todos estavam em fase de treinamento. De acordo com Fochesato, as demissões seguiam as determinações da convenção coletiva da categoria, que prevê que os cortes sejam feitos, prioritariamente, entre os funcionários com menos tempo de trabalho na empresa.

“(O resultado da negociação) foi ruim, mas foi dentro da convenção coletiva. (A Gol) se pautou dentro da convenção coletiva (...)”, afirmou. De acordo com ele, a Gol havia feito uma contratação excessiva, à espera de “um crescimento que não aconteceu”.

Redução de freqüências
A Gol informou que não deixará de atender a nenhum dos 63 destinos nacionais e 13 internacionais que compõem sua malha. O que está em curso é uma redução de frequências. Esta diminuição, adequada à nova realidade da companhia, manterá a oferta de assentos prevista para 2012.

Programa de demissão voluntária
A Gol abriu, no dia 23 de março, um programa para que os tripulantes da empresa manifestassem o interesse de se desligar da empresa. Apesar das semelhanças, a Gol destacou que não se tratava de um programa de demissão voluntária formal (PDV). O programa foi encerrado na quinta (29).

Em nota, a companhia aérea disse que, "para garantir a manutenção de um quadro de colaboradores condizente com suas necessidades operacionais em um período de baixa demanda, abriu inscrições (...) para que tripulantes manifestem (...) a eventual intenção de serem desligados da empresa".

No início de março, a empresa havia lançado um programa de licença não remunerada que, segundo a companhia, "atendeu parcialmente às expectativas da empresa". Na ocasião, a Gol disse que estudava "outras ações internas" para garantir a sustentabilidade das operações.

Balanço
Na semana passada, após a publicação de seu balanço financeiro, no qual apresentou prejuízo de cerca de R$ 700 milhões em 2011, o presidente da empresa, Constantino de Oliveira Junior, anunciou que estão sendo eliminados entre 80 e 100 voos diários (essa revisão da malha teve início em março e deve ser concluída agora em abril). O número equivale a 8% dos voos diários totais da Gol e da WebJet.

De acordo com o executivo, os cortes de pilotos e comissários são necessários em razão desse ajuste na malha, que têm como principal objetivo reduzir custos. Na ocasião, ele disse que ainda não podia citar o número de funcionários que seriam demitidos.