quinta-feira, 26 de maio de 2011

Veja como a grande mídia distorce as notícias e escamoteia as verdades

Comentário deste Blog:

Desemprego no último ano do Governo FHC (abril/2002): 11,1

Desemprego no início do Governo Dilma (abril/2011): 6,4  

Esta diferença expressa o sucesso insofismável da "era" Lula, comparativamente com a "era" FHC, o que justifica um fato inconteste: "FHC já era".

Pois bem. Esta verdade é escondida pela grande mídia brasileira, para que a classe média do país permaneça desinnformada.

Analise a ginástica, o malabarismo, o jogo de palavras, com que a notícia abaixo distorce a verdade, para não ser percebida pelos seus incautos leitores.

Veja como, através de um link maroto, se pretende distorcer a realidade, mantendo a aparência (só a aparência) de isenção.

(Edson Nogueira Paim escreveu)

A notícia, com respectivo link, a que se refere o comentário acima, é do teor seguinte:

 

"IBGE: desemprego é o menor para abril desde 2002

Agência Estado

A taxa de 6,4% de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o mês passado foi a menor para meses de abril desde 2002, quando a instituição realizou a reformulação da Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Em seu comunicado de hoje, o IBGE informou que considera a taxa de abril estável em relação a de março deste ano, quando o desemprego foi de 6,5%.

O IBGE informou ainda que a massa de renda média real (descontada a inflação) habitual dos ocupados no Brasil somou R$ 34,7 bilhões em abril, o que indica uma queda de 1,7% ante março e um aumento de 4,3% em relação a abril de 2010.
Já a massa de renda média real efetiva dos ocupados chegou a R$ 34,5 bilhões em março, com queda de 1,6% ante fevereiro e aumento de 4,1% na comparação com março de 2010. O rendimento médio real efetivo sempre se refere ao mês anterior ao da PME."


Relacionadas


terça-feira, 17 de maio de 2011

Brasil criou 272.225 empregos formais em abril (Postado por Erick Oliveira)

O Brasil criou em abril 272.225 empregos formais, aumentando em 0,75% o estoque de vagas em relação a março. A informação é do Ministério do Trabalho e corresponde aos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta terça-feira (17).
O resultado de abril mostra uma retomada no ritmo de contratações, após a criação de 92,6 mil postos de trabalho em março. Na comparação com abril de 2010, no entanto, houve redução de 10,7% no número de vagas criadas.
Nos primeiros quatro meses de 2011 foram criados 880.717 empregos, número 16% inferior ao registrado de janeiro a abril do ano anterior, quando a geração de vagas ficou em 1,049 milhão.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, apontou que a geração de empregos no primeiro semestre deste ano “não vem sendo tão forte” como em 2010. Ele prevê, porém, que a criação de vagas vai ser maior a partir de julho.
“A geração de empregos vai crescer mais a partir do segundo semestre. Assim que a inflação for controlada, se desviar mais para o centro da meta, a tendência é de liberação de mais crédito para investimentos e financiamentos”, disse Lupi.
Na semana passada, Lupi afirmou que o país vai bater em 2011 novo recorde de geração de empregos formais (com carteira assinada), chegando à marca dos 3 milhões.
Lupi fez a previsão após a divulgação da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), que apontou recorde de 2,861 milhões de vagas criadas em 2010. Em relação a 2009, o crescimento no número de pessoas trabalhando com carteira assinada foi de 6,94%.
O país fechou 2010 com um estoque de 44,068 milhões de empregos formais, o maior da história. O ministro do Trabalho atribuiu os resultados ao crescimento do mercado interno brasileiro.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

País criou 2,86 milhões de vagas formais em 2010, diz Ministério (Postado por Erick Oliveira)

O Ministério do Trabalho divulgou nesta quarta-feira (11) que o Brasil criou, em 2010, 2,861 milhões de empregos formais, ou seja, com carteira assinada, número recorde. O crescimento em relação a 2009 foi de 6,94%.
Dos 2,861 milhões de empregos criados em 2010, 2,590 milhões correspondem a celetistas, com crescimento de 7,87% em relação a 2009. Os outros 270,4 mil são de servidores públicos nas três esferas do governo (federal, estadual e municipal), com aumento de 3,26% na comparação com 2009.
Os dados, que fazem parte da Relação Anual de Informações Sociais, superam a criação de vagas informada em janeiro para o mesmo ano. Naquele mês, o ministério informou que a criação de vagas no ano passado ficara em 2,52 milhões de postos formais, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
A Rais é considerada um raio-X mais preciso do mercado de trabalho formal que o Caged. Enquanto esse último envolve apenas os empregados contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), os chamados celetistas, a Rais traz também os dados dos trabalhadores estatutários, temporários e avulsos.
Estoque de empregosO país fechou 2010 com um estoque de 44,068 milhões de empregos formais, o maior da história. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi atribuiu os resultados ao crescimento do mercado interno brasileiro.
Entre 2003 e 2010, período que compreende os dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o saldo de empregos formais (admissões menos demissões, incluindo celetistas e estatutários) é de 15,384 milhões. O crescimento médio anual foi de 5,51%.
Nesses oito anos, o rendimento médio do trabalhador brasileiro apresentou aumento real (acima da inflação) de 21,29%. A elevação foi maior para as mulheres (22,13%) do que para os homens (21,49%).
Um total de 7,617 milhões de empresas declararam informações à Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), divulgada nesta quarta-feira pelo Ministério do Trabalho. A maioria, 4,214 milhões, são empresas sem vínculo empregatício, ou seja, que não possuem funcionários.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Falta de mão de obra estimula agricultores a mecanizarem produção (Postado por Erick Oliveira)

A mecanização das lavouras de pequenas propriedades brasileiras vem sendo adotada em maior proporção diante do desenvolvimento de novas tecnologias, que prometem reduzir custos e aumentar a produção. Porém, por trás dessa busca por maquinário agrícola está um gargalo que o setor tem enfrentado de forma mais intensa: falta de mão de obra.Diante das baixas remunerações pagas aos trabalhadores rurais - muitos contratos apenas por temporada de colheita –, tem sido observada uma evasão da mão de obra do campo e migração para outros tipos de atividade, não ligadas ao setor. Nesta 18ª edição da Agrishow, maior feira agrícola do país, pequenos proprietários de terras foram a Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, buscar tratores e implementos para garantir que suas produções seja mantidas.
Na região onde o produtor de hortaliças Emerson Goulart Vilas Boas, 41 anos , tem terras, Natércia, em Minas Gerais, não são só os baixos salários que estão levando do campo os trabalhadores, mas a crescente industrialização do entorno de Pouso Alegre, cidade próxima à sua.“Tem muita fábrica por lá. Agora as coisas estão melhorando, mas passamos por uma fase ruim de preços, e a gente não conseguia pagar bem a mão de obra. O problema é que muitos já desistiram, e aí não tem mais jeito”, lamentou.
Com a falta de saída para o produtor, a solução é mecanizar as lavouras, tentando combater, também, os altos custos de produção, deixando, assim, os preços “mais competitivos”, segundo o produtor Braulino José da Silva, 25 anos, de Careaçu, também em Minas Gerais, que produz milho e feijão em uma propriedade de 160 hectares. “É difícil a gente lidar com todas as instabilidades como tempo e, consequentemente, preço, e ainda não encontrar gente disposta a trabalhar. Com a máquina, isso [falta de mão de obra] a gente consegue mudar”, disse.
Ronei Eder Ferreira, 28 anos, tem uma propriedade de 30 hectares, onde planta milho e café. Sofrendo com a falta de trabalhadores na região de Guaxupé, sul de Minas Gerais, e sem perspectiva de abandonar as lavouras, o agricultor pesquisava nesta terça-feira (3) preços de tratores para usar em suas lavouras. “O pessoal quer trabalhar pouco e ganhar muito. No setor em que a gente está não dá para ter essa estabilidade. Mas eu não saio de lá porque é a minha vida, é o que eu faço desde sempre”, relatou.
Em busca de uma máquina de silagem, Oscar Djalma Renosto, 43 anos, de Laranjal Paulista, no interior de São Paulo, foi à Agrishow para avaliar os preços dos equipamentos. Dono de uma propriedade onde é produzido milho e criado gado de leite e de engorda, Renosto reclamou dos altos preços para manutenção das lavouras. "Para continuar sendo lucrativo, o preço acaba tendo que subir para o consumidor. E isso não é bom para ninguém."
Junto à escassez de pessoal está o acesso mais facilitado ao crédito, como contam os agricultores. As linhas de crédito dos bancos estão oferecendo melhores condições de financiamento e reduzindo parte da burocracia que segurava os empréstimos, segundo os agricultores ouvidos pelo G1. “Facilita isso que os bancos estão fazendo. Não era muito assim antes. Como os preços estão em alta, então a gente consegue pensar em investir e comprar equipamento”, disse Ferreira.
Outra opção de compra que tem se difundido no meio agrícola e virado alternativa para os agricultores é o consórcio, forma de financiamento em que o consumidor entra em um grupo de uma empresa especializada nessa forma de aquisição de bens, paga uma espécie de mensalidade e espera ser sorteado para receber o produto. Na Agrishow, grandes empresas anunciavam esse meio de pagamento.
“Para gente melhorou muito. Com essa falta de gente para trabalhar, a solução é comprar máquinas. E, por consórcio, fica mais fácil. Eles estão sorteando mais, então não demora tanto para a gente ter o equipamento", disse José Paulo da Silva, 47 anos, há 20 na agricultura, que hoje possui uma propriedade de 20 hectares.
De acordo com último censo agropecuário divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2006, o percentual de trabalhadores no campo estava, ano a ano, em queda. Procurado,  o Ministério da Agricultura afirmou que esses dados eram os mais recentes.
Futuro no campo
A preocupação de muitos agricultores consiste na continuidade das atividades em suas propriedades. Antes passada geração para geração, as lavouras começam a ver os filhos mais novos partindo para os centros urbanos, em busca de novas oportunidades.
Oscar Djalma Renosto tem como primeira e única atividade a agricultura. Suas terras foram de seu avó antes de passar para o pai e depois para ele. No entanto, seu filho, de 15 anos, já tem planos de estudar fora.
"Até quero continuar fazendo isso, mas tenho que estudar antes e, para isso, vou ter que ir para a cidade", disse Igor Djalma.
"A gente tenta segurar, mas não sabe até quando vai conseguir", comentou.