quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Desemprego cai a 10,1% em outubro, aponta Dieese (Postado por Erick Oliveira)

A taxa média de desemprego ficou em 10,1% em outubro, após registrar 10,6% em setembro, nas sete regiões pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em parceria com a Fundação Seade, de acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada nesta quarta-feira (30).
Segundo a pesquisa, após seis meses em relativa estabilidade, é possível considerar que, em outubro, a taxa de desemprego total diminuiu.
No conjunto das sete regiões (Distrito Federal e regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo), o total de desempregados foi estimado em 2,240 milhões pessoas, 122 mil a menos em relação no mês anterior.
Em setembro (a defasagem é de um mês), no conjunto das regiões pesquisadas, os rendimentos médios reais de ocupados e assalariados variaram 1% e 1,8%, respectivamente, em R$ R$ 1.387 e R$ 1.445.

Na análise regional, o salário médio real dos ocupados aumentou em Recife (2,3%, passando a valer R$ 1.025), Belo Horizonte (2,2%, ou R$ 1.391), Fortaleza (1,6%, ou R$ 932), São Paulo (1,0%, ou R$ 1.485), Distrito Federal (0,9%, ou R$ 2.116) e Porto Alegre (0,5%, ou R$ 1.445). Apenas em Salvador foi registrada queda (1,4%, ou R$ 1.001).

Região metropolitana de SP
Na região metropolitana de São Paulo, a taxa caiu pelo segundo mês consecutivo em outubro, para 9,9%, sobre taxa de 10,6% em setembro. Em outubro de 2010, a taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo estava em 10,9%.
O total de desempregados da região foi estimado em 1,066 milhão de pessoas em outubro, 78 mil a menos que em setembro, o que, segundo a pesquisa, resulta da geração de 56 mil ocupações.
No período, a taxa de desemprego total caiu no município de São Paulo de 9,8% para 9,3%. Nos demais municípios da região metropolitana de São Paulo, a taxa caiu de 11,7% para 10,6%. Na região do Grande ABC, a taxa registrou o maior recuo, ao variar de 10,0% para 8,7%.
Rendimentos sobemApós dez meses consecutivos de redução ou estabilidade, os rendimentos médios reais dos ocupados da região metropolitana de São Paulo registraram alta de 1% em setembro ante agosto, passando a equivaler a R$ 1.485.
A massa de rendimentos dos ocupados cresceu 2,1% em setembro ante agosto. Já os rendimentos médios dos ocupados em setembro caíram 4,8% ante o observado em setembro do ano passado. A massa de rendimentos diminuiu 3,0% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Desemprego fica em 5,8% em outubro, mostra IBGE (Postado por Erick Oliveira)

A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou em 5,8% em outubro de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (24). No mês anterior, a taxa havia sido de 6%. É a menor taxa para outubro desde a reformulação da pesquisa em 2002, segundo o instituto. Em outubro do ano passado, a taxa de desocupação ficara em 6,1%.
Para o IBGE, essa variação é considerada estável nas comparações com setembro e com outubro de 2010.
O número de pessoas desocupadas foi de 1,4 milhão, valor estável sobre setembro e sobre o ano anterior, de acordo com a pesquisa. A população ocupada somou 22,7 milhões e também não variou sobre setembro. Na comparação anual, houve aumento de 1,5%. Seguindo o mesmo comportamento, o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, que chegou a 11,1 milhões, não aumentou nem diminuiu em relação ao mês anterior. Já em relação a outubro de 2010, cresceu 7,4%.
O salário médio real dos ocupados atingiu R$ 1.612,70 e não mostrou variação na comparação com setembro nem com outubro do ano anterior.
Na análise regional, o desemprego não teve variações significativas, de acordo com o IBGE. Em relação a outubro de 2010, foi registrada queda de dois pontos percentuais na Região Metropolitana de Recife, de 0,8 ponto percentual em Belo Horizonte e alta de 0,7 ponto percentual em Porto Alegre. As demais ficaram estáveis.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Criação de emprego formal cai 38,4% e tem o pior outubro desde 2008 (Postado por Erick Oliveira)

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira (18) pelo Ministério do Trabalho, revelam que foram abertas 126.143 vagas formais em outubro deste ano, uma queda de 38,4% em comparação ao mesmo mês do ano passado, quando foram criados 204.804 empregos formais. Contra setembro deste ano, quando foram abertas 209.078, houve um recuo de 39,6%.
O recuo acontece em meio à crise crise financeira internacional. "O maior efeito da crise atinge hoje a grande metrópole, que é São Paulo. Temos lá o maior parque industrial do Brasil. A crise diminui muito as encomendas. Com isso, estado de São Paulo sofre mais. A criação de empregos [em São Paulo] representou a metade do que fez no mesmo mês de 2010. Acrescido o efeito sazonal da produção agrícola, das safras de café e cana-de-açúcar em São Paulo e Minas Gerais", disse o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
O resultado é o pior para um mês de outubro desde 2008, quando foram abertos cerca de 61 mil empregos com carteira assinada. Naquele momento, a economia brasileira também se ressentia dos efeitos da primeira etapa das turbulências externas - que eclodiram em setembro daquele ano com o anúncio de concordata do banco norte-americano Lehman Brothers.
Acumulado do ano
No acumulado de janeiro a outubro deste ano, ainda segundo números oficiais do Ministério do Trabalho, o número de empregos com carteira assinada alcançou 2,24 milhões. O resultado representa uma queda de 18,3% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram abertas 2,74 milhões de vagas.
Os números de criação de empregos formais do acumulado deste ano, e de igual período de 2010, foram ajustados para incorporar as informações enviadas pelas empresas fora do prazo.
Além de ter registrado queda frente ao ano passado, os dados do governo mostram que a criação de empregos formais, de janeiro a outubro deste ano, também ficou abaixo do resultado registrado em igual período de 2008 - quando foram criados 2,33 milhões de empregos com carteira assinada.
Meta de 3 milhões de vagas não será atingida
Há dois meses, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, admitiu que a criação de empregos com carteira assinada em 2011 deve ficar abaixo da meta inicial de três milhões de vagas. Segundo ele informou nesta sexta-feira, a criação de empregos formais, com a incorporação dos servidores públicos (números da Rais, que só saem no próximo ano, com a incorporação dos dados dos servidores públicos), deve ficar abaixo de 2,4 milhões neste ano.
Para 2012, o ministro do Trabalho admitiu que a crise deve ter impacto na criação de empregos formais. Entretanto, afirmou que a criação de vagaqs não deve ser impactada como em 2009 - ano marcado por fraco desempenho por conta das turbulências externas iniciadas em 2008 com a concordata do Lehman Brothers.
Em 2009, foram criados 1,16 milhão de vagas formais pelo Caged, contra 2,14 milhões em 2008 - um recuo quase pela metade de vagas abertas. "Não acredito que caia pela metade [em 2012]", disse ele.
Ele acrescentou, entretanto, que não "tem como medir isso"."A crise internacional está assustando muito o mecado interno, que diminui as contratações, que estão se garantindo hoje no mercado interno. o governo baixa os juros, dá alguns incentivos, como diminuições de impsotos para setores estratétgicos, linhas de crédito para outros setores. Tudo isso tem efeito, mas o efeito não é imediato", declarou o ministro Lupi.