O auxiliar de produção Lorran Victor Almeida Guaitolini já está no espírito da Páscoa desde julho, quando foi contratado pela fábrica da Garoto para trabalhar como temporário. "Já estamos no clima, lidamos com isso todos os dias", diz. Seu contrato é de seis meses, mas ele diz que se identificou tanto com o ramo que espera ser efetivado no emprego
O jovem de 20 anos, morador de Vila Velha, no Espírito Santo, estava desempregado havia dois meses. Ele já trabalhou no Banco do Brasil como menor aprendiz por 18 meses, entre 2006 e 2007. Depois prestou serviço militar na Marinha por 1 ano. “Se eu não for efetivado vou tentar novamente o trabalho temporário de Páscoa, porque me identifiquei com a atividade e gostaria muito de permanecer na empresa. Enquanto isso, estou guardando dinheiro para fazer cursos e ter oportunidades de crescimento. Além disso, pretendo estudar para fazer concursos públicos”, planeja.
Guaitolini ficou sabendo da vaga na fábrica por meio de um amigo que estava participando do mesmo processo seletivo. “Conheço pessoas que trabalham na empresa e que me deram boas referências. Além disso, estava desempregado há dois meses. Mesmo começando com um trabalho temporário, posso ter a oportunidade de ser contratado”, afirma.
O auxiliar de produção, que tem nível médio completo, diz que passou por seis etapas de seleção (análise de currículo, entrevista, avaliação de perfil, exame médico, integração e entrega de documento para assinatura de contrato) para conseguir o trabalho. “Quando recebi a notícia da aprovação também tinha a proposta de outro trabalho temporário numa empresa de promoção de vendas, mas preferi este. Sabia que era uma boa empresa e o processo havia sido mais rigoroso.”
Seu turno de trabalho é das 6h às 14h, com 10 minutos de pausa a cada hora, com direito a ginástica laboral no intervalo. “Temos metas que precisam ser alcançadas e o dia a dia na linha de produção exige agilidade e iniciativa da equipe.” Guaitolini pensa que já sabe o caminho para transformar uma vaga temporária em emprego fixo: "Acredito que preciso ter responsabilidade, ser pontual sempre, ter iniciativa e me destacar do restante da equipe”.
Procura deve ser feita com antecedência
Fausto Borges, da gerência operacional da Gelre Brasil, agência de intermediação de mão de obra temporária, diz que os interessados em conseguir uma vaga temporária têm de começar a procurar com ao menos dois meses de antecedência em relação à data que demanda as contratações, como fez Guaitolini . "Para o Natal agora é hora de procurar para trabalhar no varejo”, aconselha. As datas que mais contratam são, na seguinte ordem: Natal, Páscoa, Dia das Mães, férias de inverno, Dia das Crianças e Dia dos Pais.
Para a Páscoa, as contratações também estão a pleno vapor. “Nós acabamos de fechar contrato para recrutar 76 temporários para uma indústria de chocolate. As empresas já estão contratando temporários para a produção de ovos por períodos de cerca de 120 dias, de outubro a janeiro”, diz Borges. As empresas querem estar com a produção pronta em fevereiro. Nesse mesmo mês começa o recrutamento para as vendas dos ovos. “A Páscoa é a segunda data do ano que mais contrata temporários”, diz. A primeira é o Natal.
O pico de contratação para a Páscoa ainda vai acontecer entre janeiro e fevereiro, tanto para a produção quando para as vendas, afirma Jismália de Oliveira Alves, diretora de Comunicação da Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem). “Não são só as fábricas de chocolate. A indústria de brinquedos, empresas de promoção e de merchandising, o comércio e os supermercados também abrem muitas vagas."
A oferta de vagas para o Natal já começou em agosto "principalmente em fábricas de panetone e de enfeites", diz Jismália, "e vai até o final do ano com o varejo, porque, além das novas vagas, tem as reposições de temporários que saem.”
Borges afirma que, no caso do Dia das Mães, as grandes lojas de varejo costumam reaproveitar a mão de obra do Natal, mas há também grande demanda de vagas. Para essa data, a seleção começa em março e a diretora da Asserttem recomenda procurar emprego em indústrias de eletrodomésticos e cosméticos, em lojas de rua, magazines, lojas de departamento e shoppings. Já para as férias de julho, o recrutamento é feito entre maio e junho por hotéis, parques temáticos e agência de viagem.
Nos cruzeiros marítimos o recrutamento ocorre durante o ano todo, pois as empresas atendem ao mercado interno e externo. Para a temporada brasileira, o pico de contratações vai de agosto a novembro, de acordo com agências do setor. As férias de verão também demandam profissionais em parques temáticos, para cargos de nível fundamental e médio, e o recrutamento começa em setembro.
De acordo com Jismália, o interessado em conseguir trabalho temporário tem que estar atento ao calendário de contratações para fazer do trabalho oportunidades de renda extra para o período que ele achar mais importante. “O trabalho temporário acontece ao longo do ano e com cenários diferentes pra quem gosta de mudança, muda de cultura, de colegas, de local, de ramo, isso é muito rico porque dá oportunidade para conhecer cenários diferentes e depois consegue empregos que valorizam a diversidade de experiências”, diz.
“A vantagem é que o temporário trabalha de três a seis meses e saindo do emprego tem direito a férias, 13º e FGTS proporcionais. Então, se ele trabalhar de seis em seis meses, ele sempre tem uma rescisão para receber”, diz Borges. Ele lembra que, por ser contrato por tempo determinado, não há aviso prévio.
O jovem de 20 anos, morador de Vila Velha, no Espírito Santo, estava desempregado havia dois meses. Ele já trabalhou no Banco do Brasil como menor aprendiz por 18 meses, entre 2006 e 2007. Depois prestou serviço militar na Marinha por 1 ano. “Se eu não for efetivado vou tentar novamente o trabalho temporário de Páscoa, porque me identifiquei com a atividade e gostaria muito de permanecer na empresa. Enquanto isso, estou guardando dinheiro para fazer cursos e ter oportunidades de crescimento. Além disso, pretendo estudar para fazer concursos públicos”, planeja.
Guaitolini ficou sabendo da vaga na fábrica por meio de um amigo que estava participando do mesmo processo seletivo. “Conheço pessoas que trabalham na empresa e que me deram boas referências. Além disso, estava desempregado há dois meses. Mesmo começando com um trabalho temporário, posso ter a oportunidade de ser contratado”, afirma.
O auxiliar de produção, que tem nível médio completo, diz que passou por seis etapas de seleção (análise de currículo, entrevista, avaliação de perfil, exame médico, integração e entrega de documento para assinatura de contrato) para conseguir o trabalho. “Quando recebi a notícia da aprovação também tinha a proposta de outro trabalho temporário numa empresa de promoção de vendas, mas preferi este. Sabia que era uma boa empresa e o processo havia sido mais rigoroso.”
Seu turno de trabalho é das 6h às 14h, com 10 minutos de pausa a cada hora, com direito a ginástica laboral no intervalo. “Temos metas que precisam ser alcançadas e o dia a dia na linha de produção exige agilidade e iniciativa da equipe.” Guaitolini pensa que já sabe o caminho para transformar uma vaga temporária em emprego fixo: "Acredito que preciso ter responsabilidade, ser pontual sempre, ter iniciativa e me destacar do restante da equipe”.
Procura deve ser feita com antecedência
Fausto Borges, da gerência operacional da Gelre Brasil, agência de intermediação de mão de obra temporária, diz que os interessados em conseguir uma vaga temporária têm de começar a procurar com ao menos dois meses de antecedência em relação à data que demanda as contratações, como fez Guaitolini . "Para o Natal agora é hora de procurar para trabalhar no varejo”, aconselha. As datas que mais contratam são, na seguinte ordem: Natal, Páscoa, Dia das Mães, férias de inverno, Dia das Crianças e Dia dos Pais.
Para a Páscoa, as contratações também estão a pleno vapor. “Nós acabamos de fechar contrato para recrutar 76 temporários para uma indústria de chocolate. As empresas já estão contratando temporários para a produção de ovos por períodos de cerca de 120 dias, de outubro a janeiro”, diz Borges. As empresas querem estar com a produção pronta em fevereiro. Nesse mesmo mês começa o recrutamento para as vendas dos ovos. “A Páscoa é a segunda data do ano que mais contrata temporários”, diz. A primeira é o Natal.
O pico de contratação para a Páscoa ainda vai acontecer entre janeiro e fevereiro, tanto para a produção quando para as vendas, afirma Jismália de Oliveira Alves, diretora de Comunicação da Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem). “Não são só as fábricas de chocolate. A indústria de brinquedos, empresas de promoção e de merchandising, o comércio e os supermercados também abrem muitas vagas."
A oferta de vagas para o Natal já começou em agosto "principalmente em fábricas de panetone e de enfeites", diz Jismália, "e vai até o final do ano com o varejo, porque, além das novas vagas, tem as reposições de temporários que saem.”
Borges afirma que, no caso do Dia das Mães, as grandes lojas de varejo costumam reaproveitar a mão de obra do Natal, mas há também grande demanda de vagas. Para essa data, a seleção começa em março e a diretora da Asserttem recomenda procurar emprego em indústrias de eletrodomésticos e cosméticos, em lojas de rua, magazines, lojas de departamento e shoppings. Já para as férias de julho, o recrutamento é feito entre maio e junho por hotéis, parques temáticos e agência de viagem.
Nos cruzeiros marítimos o recrutamento ocorre durante o ano todo, pois as empresas atendem ao mercado interno e externo. Para a temporada brasileira, o pico de contratações vai de agosto a novembro, de acordo com agências do setor. As férias de verão também demandam profissionais em parques temáticos, para cargos de nível fundamental e médio, e o recrutamento começa em setembro.
De acordo com Jismália, o interessado em conseguir trabalho temporário tem que estar atento ao calendário de contratações para fazer do trabalho oportunidades de renda extra para o período que ele achar mais importante. “O trabalho temporário acontece ao longo do ano e com cenários diferentes pra quem gosta de mudança, muda de cultura, de colegas, de local, de ramo, isso é muito rico porque dá oportunidade para conhecer cenários diferentes e depois consegue empregos que valorizam a diversidade de experiências”, diz.
“A vantagem é que o temporário trabalha de três a seis meses e saindo do emprego tem direito a férias, 13º e FGTS proporcionais. Então, se ele trabalhar de seis em seis meses, ele sempre tem uma rescisão para receber”, diz Borges. Ele lembra que, por ser contrato por tempo determinado, não há aviso prévio.
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