A grande procura por profissionais qualificados está modificando as estratégias de contratação. Em busca de mão de obra, algumas empresas já estão oferecendo cursos de especialização para ter funcionários com boa formação. Esse é o caso da Vale, que desde 2008, oferece o Programa de Especialização Profissional para engenheiros e geólogos que querem obter mais conhecimento na área de mineração e iniciar sua carreira na companhia.
O programa, realizado em parceria com universidades, tem três meses de duração e oferece pós-graduação nas áreas de mineração, ferrovia e portos. Os participantes recebem uma bolsa-auxílio mensal de R$ 4,3 mil. As inscrições para o programa vão até o dia 10 de maio e podem ser feitas pelo site www.vale.com.br/oportunidades.
Mirian Leão, de 28 anos resolveu se inscrever no programa para tentar uma vaga na Vale. Paraense e formada em engenharia de Minas e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Pará, ela deixou um mestrado de engenharia mineral para participar do curso, em 2011.
“Conclui a graduação em 2009 e as perspectivas na área não eram muito boas. Iniciei o mestrado, mas parei porque vi o curso como uma porta de entrada para Vale”, conta. Atualmente, ela trabalha como engenheira na área de desenvolvimento de processos das minas de ferro e manganês em Carajás, no Pará. Mirian faz parte da equipe responsável pela otimização dos processos de extração de minérios da Vale.
No programa, os profissionais aprendem os conceitos das atividades de mineração, de logística, de meio ambiente de operação de minas, portos e ferrovias, além de normas de segurança. O objetivo do curso é apresentar todos os ramos de atuação da empresa para que o novo funcionário já conheça o negócio e o ambiente de trabalho.
Com a pós-graduação em mineração, Mirian aumentou os conhecimentos na sua área de formação e também em outros setores. “O foco do programa é técnico e o objetivo principal é conhecer toda a carreira produtiva da empresa. Vi conceitos sobre operação de minas, portos, ferrovia, logística, saúde e meio ambiente”, fala. Os 39 profissionais que fizeram o curso com ela foram contratados.
Além de ter sido contratada pela Vale, a engenheira avalia que o programa de especialização foi fundamental para o seu desenvolvimento profissional. “Agora tenho uma visão ampla do negócio e isso é muito importante na hora de construir e consolidar uma carreira.”
De São Paulo para Maranhão
O engenheiro ambiental João Forlani, de 25 anos, resolveu deixar tudo em São Paulo para fazer o programa de especialização em portos pela Vale em 2008, em São Luís, no Maranhão. Ele dava aulas em um curso técnico e trabalhava no departamento de meio ambiente de uma empresa. “Estava zapeando o mercado e soube dessa oportunidade. Queria associar minha formação com uma área em que eu tivesse grandes chances de atuar e como a engenharia portuária vai além da obra percebi que ia fazer parte de um setor que tem um impacto direto na economia do país”, diz.
Forlani trabalha hoje como engenheiro na gerência de operação de embarque do porto de Ponta de Madeira, em São Luís. Para ele, o grande diferencial do curso foi a duração, de apenas três meses. “Você passa por um intensivão e não tem tempo para perder. Isso não seria possível com um curso lato sensu. Quando completei 22 anos já tinha uma pós-graduação. Isso fez uma grande diferença no mercado”, afirma.
Com uma carreira consolidada dentro da empresa, Forlani não pensa em deixar São Luís e voltar para São Paulo. Ele é responsável pelo desempenho no porto e também participa dos projetos para aumentar a capacidade do terminal. “A ampliação do porto ainda está acontecendo e eu quero estar aqui para ver tudo funcionar e também para enfrentar esse novo desafio”, relata.
Profissionais especializados
“O programa é bastante estratégico porque assegura que a empresa terá mão de obra especializada para atuar nas suas operações. Como temos uma crescente demanda por esses profissionais precisamos qualificar os recém-formados”, afirma Tatiana Matos, gerente de Educação da Vale.
O Programa de Especialização Profissional é realizado em parceira com as seguintes instituições: Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Dom Bosco (UNDB), Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e Universidade de São Paulo (USP). Os profissionais saem do curso com um diploma de pós-graduação.
“A gente já oferece o programa com a intenção de absorver o candidato. É uma boa forma para entender os termos teóricos e práticos, qual o papel do engenheiro e como ele pode aplicar isso dentro da estrutura da Vale”, diz Tatiana.
Além do programa para recém-formados, a Vale também oferece outros cursos que fazem parte dos programas porta de entrada da empresa, como o Programa Formação Profissional (PFP), para profissionais de nível médio e técnico, e o Programa de Especialização para Projetos de Capital, para contratar e aperfeiçoar engenheiros na gestão de projetos.
Desde 2008, o programa de especialização formou 600 profissionais. “Nos últimos três anos praticamente 100% dos profissionais foram contratados. Não existe um curso para um engenheiro atuar com ferrovia, então ele obtém essa formação e já pode entrar na Vale conhecendo o negócio. Isso acelera o desenvolvimento e o crescimento”, ressalta Tatiana.
Por meio dos programas a Vale já treinou mais de 10,4 mil pessoas desde 2008. Em 2012, a previsão é treinar mais de 3 mil profissionais.
O programa, realizado em parceria com universidades, tem três meses de duração e oferece pós-graduação nas áreas de mineração, ferrovia e portos. Os participantes recebem uma bolsa-auxílio mensal de R$ 4,3 mil. As inscrições para o programa vão até o dia 10 de maio e podem ser feitas pelo site www.vale.com.br/oportunidades.
Mirian Leão, de 28 anos resolveu se inscrever no programa para tentar uma vaga na Vale. Paraense e formada em engenharia de Minas e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Pará, ela deixou um mestrado de engenharia mineral para participar do curso, em 2011.
“Conclui a graduação em 2009 e as perspectivas na área não eram muito boas. Iniciei o mestrado, mas parei porque vi o curso como uma porta de entrada para Vale”, conta. Atualmente, ela trabalha como engenheira na área de desenvolvimento de processos das minas de ferro e manganês em Carajás, no Pará. Mirian faz parte da equipe responsável pela otimização dos processos de extração de minérios da Vale.
No programa, os profissionais aprendem os conceitos das atividades de mineração, de logística, de meio ambiente de operação de minas, portos e ferrovias, além de normas de segurança. O objetivo do curso é apresentar todos os ramos de atuação da empresa para que o novo funcionário já conheça o negócio e o ambiente de trabalho.
Com a pós-graduação em mineração, Mirian aumentou os conhecimentos na sua área de formação e também em outros setores. “O foco do programa é técnico e o objetivo principal é conhecer toda a carreira produtiva da empresa. Vi conceitos sobre operação de minas, portos, ferrovia, logística, saúde e meio ambiente”, fala. Os 39 profissionais que fizeram o curso com ela foram contratados.
Além de ter sido contratada pela Vale, a engenheira avalia que o programa de especialização foi fundamental para o seu desenvolvimento profissional. “Agora tenho uma visão ampla do negócio e isso é muito importante na hora de construir e consolidar uma carreira.”
De São Paulo para Maranhão
O engenheiro ambiental João Forlani, de 25 anos, resolveu deixar tudo em São Paulo para fazer o programa de especialização em portos pela Vale em 2008, em São Luís, no Maranhão. Ele dava aulas em um curso técnico e trabalhava no departamento de meio ambiente de uma empresa. “Estava zapeando o mercado e soube dessa oportunidade. Queria associar minha formação com uma área em que eu tivesse grandes chances de atuar e como a engenharia portuária vai além da obra percebi que ia fazer parte de um setor que tem um impacto direto na economia do país”, diz.
Forlani trabalha hoje como engenheiro na gerência de operação de embarque do porto de Ponta de Madeira, em São Luís. Para ele, o grande diferencial do curso foi a duração, de apenas três meses. “Você passa por um intensivão e não tem tempo para perder. Isso não seria possível com um curso lato sensu. Quando completei 22 anos já tinha uma pós-graduação. Isso fez uma grande diferença no mercado”, afirma.
Com uma carreira consolidada dentro da empresa, Forlani não pensa em deixar São Luís e voltar para São Paulo. Ele é responsável pelo desempenho no porto e também participa dos projetos para aumentar a capacidade do terminal. “A ampliação do porto ainda está acontecendo e eu quero estar aqui para ver tudo funcionar e também para enfrentar esse novo desafio”, relata.
Profissionais especializados
“O programa é bastante estratégico porque assegura que a empresa terá mão de obra especializada para atuar nas suas operações. Como temos uma crescente demanda por esses profissionais precisamos qualificar os recém-formados”, afirma Tatiana Matos, gerente de Educação da Vale.
O Programa de Especialização Profissional é realizado em parceira com as seguintes instituições: Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Dom Bosco (UNDB), Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e Universidade de São Paulo (USP). Os profissionais saem do curso com um diploma de pós-graduação.
“A gente já oferece o programa com a intenção de absorver o candidato. É uma boa forma para entender os termos teóricos e práticos, qual o papel do engenheiro e como ele pode aplicar isso dentro da estrutura da Vale”, diz Tatiana.
Além do programa para recém-formados, a Vale também oferece outros cursos que fazem parte dos programas porta de entrada da empresa, como o Programa Formação Profissional (PFP), para profissionais de nível médio e técnico, e o Programa de Especialização para Projetos de Capital, para contratar e aperfeiçoar engenheiros na gestão de projetos.
Desde 2008, o programa de especialização formou 600 profissionais. “Nos últimos três anos praticamente 100% dos profissionais foram contratados. Não existe um curso para um engenheiro atuar com ferrovia, então ele obtém essa formação e já pode entrar na Vale conhecendo o negócio. Isso acelera o desenvolvimento e o crescimento”, ressalta Tatiana.
Por meio dos programas a Vale já treinou mais de 10,4 mil pessoas desde 2008. Em 2012, a previsão é treinar mais de 3 mil profissionais.
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