Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (14) pelo Ministério do Trabalho mostram que foram criados 1,82 milhão de empregos com carteira assinada de janeiro a agosto deste ano.
Com isso, houve uma queda de 16,8% frente ao mesmo período do ano passado, quando foram abertas 2,19 milhões de vagas, segundo o governo federal. Os números de criação de empregos formais do acumulado deste ano, e de igual período de 2010, foram ajustados para incorporar as informações enviadas pelas empresas fora do prazo.
Além de ter registrado queda frente ao ano passado, os dados do governo mostram que a criação de empregos formais, de janeiro a agosto deste ano, também ficou abaixo do resultado registrado em igual período de 2008 - quando foram criados 1,94 milhão de empregos com carteira assinada.
Meta de 3 milhões de vagas não será atingida
Na última semana, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, admitiu que a criação de empregos com carteira assinada em 2011 deve ficar abaixo da meta de três milhões. “A tendência é que esse ano não seja tão bom quanto a gente esperava. Vai ficar um pouco menos de três milhões”, afirmou na semana passada. Nesta quarta-feira (14), ele acrescentou que a criação de empregos formais, com a incorporação dos servidores públicos (números da Rais, que só saem no próximo ano), deve ficar entre 2,7 milhões e 2,9 milhões.
Crise financeira
Apesar da queda na criação de empregos formais frente ao ano de 2010, segundo avaliação do ministro do Trabalho, ainda não há um cenário de "recessão". "Não tem queda abrupta na geração de empregos. Não tem queda acentuada mês a mês como aconteceu na crise de 2008, quando desabou a economia. Não está acontecendo isso. Estamos crescendo, mas sem o comportamento que acontecia em 2010", disse Lupi a jornalistas.
Segundo o ministro, a criação de empregos formais está bem melhor, por exemplo, do que nos Estados Unidos. "Os Estados Unidos criaram zero empregos. Na China, não tem emprego formal [com garantias trabalhistas]. Vou para Boston [EUA] inaugurar a Casa do Trabalhador Brasileiro nesta semana. Vou falar como eu consigo gerar empregos. É pura provocação. Eu sempre faço uma provocação", declarou.
Mês de agosto
Em agosto deste ano, os dados do governo mostram que foram abertas 199.446 vagas com carteira assinada, o que representa uma queda 36,3% frente ao mesmo mês do ano passado, quando foram criadas 299.415 empregos formais.
Com isso, houve um recuo de cerca de 100 mil vagas na comparação com agosto do ano passado. Trata-se, também, do pior resultado para o mês de agosto desde 2007, quando foram abertas 133 mil postos de emprego com carteira assinada.
"Tenho certeza que setembro será melhor do que agosto. E outubro também será muito bom. Haverá contratações da indústria, principalmente a de produtos alimentícios por conta do fim de ano", afirmou o ministro do Trabalho.
Com isso, houve uma queda de 16,8% frente ao mesmo período do ano passado, quando foram abertas 2,19 milhões de vagas, segundo o governo federal. Os números de criação de empregos formais do acumulado deste ano, e de igual período de 2010, foram ajustados para incorporar as informações enviadas pelas empresas fora do prazo.
Além de ter registrado queda frente ao ano passado, os dados do governo mostram que a criação de empregos formais, de janeiro a agosto deste ano, também ficou abaixo do resultado registrado em igual período de 2008 - quando foram criados 1,94 milhão de empregos com carteira assinada.
Meta de 3 milhões de vagas não será atingida
Na última semana, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, admitiu que a criação de empregos com carteira assinada em 2011 deve ficar abaixo da meta de três milhões. “A tendência é que esse ano não seja tão bom quanto a gente esperava. Vai ficar um pouco menos de três milhões”, afirmou na semana passada. Nesta quarta-feira (14), ele acrescentou que a criação de empregos formais, com a incorporação dos servidores públicos (números da Rais, que só saem no próximo ano), deve ficar entre 2,7 milhões e 2,9 milhões.
Crise financeira
Apesar da queda na criação de empregos formais frente ao ano de 2010, segundo avaliação do ministro do Trabalho, ainda não há um cenário de "recessão". "Não tem queda abrupta na geração de empregos. Não tem queda acentuada mês a mês como aconteceu na crise de 2008, quando desabou a economia. Não está acontecendo isso. Estamos crescendo, mas sem o comportamento que acontecia em 2010", disse Lupi a jornalistas.
Segundo o ministro, a criação de empregos formais está bem melhor, por exemplo, do que nos Estados Unidos. "Os Estados Unidos criaram zero empregos. Na China, não tem emprego formal [com garantias trabalhistas]. Vou para Boston [EUA] inaugurar a Casa do Trabalhador Brasileiro nesta semana. Vou falar como eu consigo gerar empregos. É pura provocação. Eu sempre faço uma provocação", declarou.
Mês de agosto
Em agosto deste ano, os dados do governo mostram que foram abertas 199.446 vagas com carteira assinada, o que representa uma queda 36,3% frente ao mesmo mês do ano passado, quando foram criadas 299.415 empregos formais.
Com isso, houve um recuo de cerca de 100 mil vagas na comparação com agosto do ano passado. Trata-se, também, do pior resultado para o mês de agosto desde 2007, quando foram abertas 133 mil postos de emprego com carteira assinada.
"Tenho certeza que setembro será melhor do que agosto. E outubro também será muito bom. Haverá contratações da indústria, principalmente a de produtos alimentícios por conta do fim de ano", afirmou o ministro do Trabalho.
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