A desaceleração da economia mundial pode gerar um forte aumento no desemprego em 2012 nos países do G20 (grupo das maiores economias avançadas e emergentes, do qual o Brasil faz parte), afirma relatório conjunto da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), publicado nesta segunda-feira (26).
O documento afirma que a taxa de desemprego diminuiu durante 2010, embora de forma moderada, mas ressalta que o total de desempregados no mundo é de 200 milhões, o maior índice registrado durante o momento mais crítico da atual crise econômica.
O relatório, elaborado a pedido da presidência do G20, foi divulgado em Genebra na reunião ministerial do grupo, que acontece entre esta segunda e terça-feira em Paris.
Para o futuro, a OIT e a OCDE acreditam que se as taxas de crescimento do emprego continuarem no nível atual de 1%, não será possível recuperar os 20 milhões de empregos que os países do G20 perderam desde que a crise de 2008 começou, e as perdas ainda serão significativas em 2012.
"Devemos atuar agora para reverter a desaceleração no crescimento do emprego e resistir à perda de postos de trabalho. É absolutamente indispensável dar prioridade ao trabalho decente e investir na economia real", afirmou em comunicado o diretor-geral da OIT, Juan Somavia.
Cooperação mundialSomavia defendeu uma cooperação a nível mundial, a retomada dos compromissos feitos nas cúpulas do G20 de Pittsburgh e Seul e o foco nos empregos de qualidade durante a recuperação.
O relatório afirma que o emprego deveria crescer a uma taxa anual de pelo menos 1,3% para chegar a 2015 com um nível similar ao registrado antes da crise. Essa taxa permitiria criar cerca de 21 milhões de empregos adicionais por ano, recuperar os postos de trabalho perdidos desde 2008 e absorver o aumento da população em idade laboral.
Entretanto, o relatório indica que o emprego crescerá a uma taxa de apenas 0,8% até o final de 2012, o que impede o retorno aos índices anteriores a crise.
Os ministros de Trabalho dos países do G20 discutirão em Paris a promoção do pleno emprego, o trabalho de qualidade e o respeito aos direitos trabalhistas fundamentais.
"Necessitamos investimentos destinados ao crescimento das empresas na economia real e à geração de trabalho decente", afirmou Somavía, para quem "a criação de emprego deve se transformar em uma das principais prioridades macroeconômicas".
A OIT e a OCDE falam de "crise persistente do emprego" que exacerba os problemas estruturais e se traduz em um alto desemprego juvenil e uma incidência maior do desemprego de longa duração.
O documento afirma que a taxa de desemprego diminuiu durante 2010, embora de forma moderada, mas ressalta que o total de desempregados no mundo é de 200 milhões, o maior índice registrado durante o momento mais crítico da atual crise econômica.
O relatório, elaborado a pedido da presidência do G20, foi divulgado em Genebra na reunião ministerial do grupo, que acontece entre esta segunda e terça-feira em Paris.
Para o futuro, a OIT e a OCDE acreditam que se as taxas de crescimento do emprego continuarem no nível atual de 1%, não será possível recuperar os 20 milhões de empregos que os países do G20 perderam desde que a crise de 2008 começou, e as perdas ainda serão significativas em 2012.
"Devemos atuar agora para reverter a desaceleração no crescimento do emprego e resistir à perda de postos de trabalho. É absolutamente indispensável dar prioridade ao trabalho decente e investir na economia real", afirmou em comunicado o diretor-geral da OIT, Juan Somavia.
Cooperação mundialSomavia defendeu uma cooperação a nível mundial, a retomada dos compromissos feitos nas cúpulas do G20 de Pittsburgh e Seul e o foco nos empregos de qualidade durante a recuperação.
O relatório afirma que o emprego deveria crescer a uma taxa anual de pelo menos 1,3% para chegar a 2015 com um nível similar ao registrado antes da crise. Essa taxa permitiria criar cerca de 21 milhões de empregos adicionais por ano, recuperar os postos de trabalho perdidos desde 2008 e absorver o aumento da população em idade laboral.
Entretanto, o relatório indica que o emprego crescerá a uma taxa de apenas 0,8% até o final de 2012, o que impede o retorno aos índices anteriores a crise.
Os ministros de Trabalho dos países do G20 discutirão em Paris a promoção do pleno emprego, o trabalho de qualidade e o respeito aos direitos trabalhistas fundamentais.
"Necessitamos investimentos destinados ao crescimento das empresas na economia real e à geração de trabalho decente", afirmou Somavía, para quem "a criação de emprego deve se transformar em uma das principais prioridades macroeconômicas".
A OIT e a OCDE falam de "crise persistente do emprego" que exacerba os problemas estruturais e se traduz em um alto desemprego juvenil e uma incidência maior do desemprego de longa duração.