quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Desemprego em sete regiões cai para 10,6% em novembro, diz Dieese (Postado por Erick Oliveira)
A taxa de desemprego aberta caiu de 7,9% para 7,7% e o oculto ficou estável em 2,9%. O nível de ocupação teve ligeira alta de 0,1% nas sete regiões metropolitanas (São Paulo, Distrito Federal, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife e Salvador), o que representa a criação de 12 mil novos postos de trabalho.
Por região, a maior queda na taxa de desemprego, de 6,1%, ocorreu em Porto Alegre, seguida por Salvador com 3,9% e São Paulo com queda de 1,8%. Em contrapartida, a maior taxa de crescimento regional do desemprego ocorreu em Fortaleza, com 5,1%.
Ainda no conjunto das sete regiões metropolitanas, o nível de ocupação aumentou na indústria 1,8%, com 54 mil novas vagas; na construção civil, com geração de 23 mil novos postos; e nos serviços, com geração de 18 mil novas vagas. No agregado outros setores, houve redução de 75 mil postos de trabalho e o comércio teve fechamento de 8 mil postos.
sábado, 18 de dezembro de 2010
Brasil está a caminho do pleno emprego
A fila das pessoas à procura de emprego no Brasil nunca esteve tão pequena. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que, em novembro, o país alcançou taxa de desocupação de 5,7%.
O índice é o menor, considerando todos os meses, desde março de 2002, quando começou a série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego. Naquela época, o indicador media 12,9%. Para especialistas, algumas localidades do país estão perto do que se pode chamar de pleno emprego, quando todas as pessoas que querem trabalhar estão ocupadas.
Porto Alegre (RS), por exemplo, registra taxa de desemprego de 3,7%; Rio de Janeiro (RJ), 4,9%; e Belo Horizonte (MG), 5,3%.
"Em Porto Alegre, já é possível falar em pleno emprego. Em outras cidades, como Salvador, onde o índice é de 9%, há espaço para melhorias", afirmou o economista da Fundação Getulio Vargas (FVG) Armando Castelar.
O recorde de novembro é o quarto seguido este ano.
A baixa inédita vem desde agosto, quando a taxa chegou a 6,7%, caindo para 6,2% em setembro e atingindo 6,1% em outubro. Em relação a um ano atrás, quando o índice era de 7,4%, o recuo foi de 1,7 ponto percentual.
"Após a crise internacional de 2008, esses são números de um país em plena recuperação. O resultado foi puxado, principalmente, pelo comércio, por conta da contratação de temporários", afirmou o gerente da pesquisa do IBGE, Cimar Azeredo.
Em números absolutos, a população desocupada (1,3 milhão de pessoas) atingiu seu menor patamar desde 2002, quando havia 2,5 milhões de desempregados. Em relação a novembro do ano passado, a queda foi de 20,7% ou 354 mil pessoas desocupadas a menos. O salário médio real dos trabalhadores ficou em R$ 1.516,70 em novembro. Embora represente crescimento de 5,7% nos últimos 12 meses, o valor caiu 0,8% ante outubro (R$ 1.529,15). "O problema é que, apesar de o salário ter crescido, a inflação subiu em ritmo mais acelerado", explicou a economista do Santander Luiza Rodrigues.
Em meio ao forte crescimento econômico do país, a atendente Rosely Gomes dos Santos, 39 anos, não teve dificuldades para se recolocar. Ela decidiu mudar de empresa por conta da rotina de trabalho e ficou apenas um mês desempregada. "Cheguei ao meu limite de estresse. Fiquei esgotada, pois ficava na emergência de um hospital. Agora que estou em um laboratório, o dia-a-dia é bem diferente", contou.
Carteira assinada
Azeredo destacou que o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (10,4 milhões) em novembro cresceu 8,7% na comparação ao mesmo mês do ano passado, o que significa mais 839 mil vagas formais. "Além de termos um mercado aquecido, aumentamos a oferta de empregos de qualidade", ressaltou o pesquisador. Victor Oliveira de Almeida, 21 anos, foi um dos beneficiados pelo aumento da oferta de postos com carteira assinada. Com ensino médio completo, ele foi contratado na última semana em uma empresa de telecomunicações. Victor ganha R$ 600 mensais e já faz planos. "Eu era o único desempregado em casa. Agora, além de ajudar a família, quero economizar para comprar um carro e entrar na faculdade", disse o auxiliar administrativo.
A pesquisa do IBGE revelou que, em comparação com novembro de 2009, cinco setores apresentaram variação positiva na população ocupada. Entre eles, as maiores altas foram na educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (7,7%) e em outros serviços (6,7%). Por outro lado, houve recuo de vagas nos serviços domésticos (-4,6%), o que se explica pelo retorno de trabalhadores às fábricas, devido à recuperação da economia.
Risco para a inflação
Embora seja comemorada por trabalhadores em todo o Brasil, a taxa de desemprego de 5,7% pode ter consequências perversas para a própria população. Na avaliação da economista do Santander Luiza Rodrigues, o índice já representa pressão inflacionária e pode levar a um salto nos preços nos próximos meses.
"Como falta mão de obra qualificada no país, os empresários vão pagar mais para tirar alguém de outra corporação ou treinar os seus funcionários. Esses gastos são repassados e aumentam o valor de produtos e serviços", explicou.
Luiza destaca que, com a elevação dos preços, os empregados vão exigir melhorias salariais. "Os patrões, ao atender a reivindicação, repassam mais uma vez os custos para o consumidor. Isso cria uma espiral que precisa ser contida rapidamente", avaliou.
Aos olhos da economista, as últimas medidas de enxugamento de crédito do Banco Central - que retiraram R$ 61 bilhões da economia - devem demorar ao menos seis meses para mostrar resultados. "Essa ação não substitui a principal, que é a elevação da taxa básica de juros (Selic). Em janeiro, ela deve aumentar 0,5% e continuar a crescer o meio do ano, até o limite de 13%", estimou. A Selic está em 10,75% ao ano.
Fábio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), diz que uma eventual elevação da Selic seria prejudicial para o país. "Isso traria mais dólares para o mercado interno, o que valorizaria ainda mais o real. Temos de conter o avanço do crédito, mas o aumento dos juros não seria favorável para o setor produtivo. O que será feito em 2011 na política econômica é uma surpresa", disse.
Do Correio Braziliense
domingo, 12 de dezembro de 2010
Países fecham acordo e cúpula do clima surpreende
Reunião termina com a criação de Fundo Verde e de mecanismo de compensação financeira para quem preservar suas florestas
Com protestos da Bolívia, os quase 200 países reunidos na Conferência do Clima da ONU (COP-16), em Cancún, no México, aprovaram no encerramento da reunião, na madrugada de ontem, um pacote para combater o aquecimento global no mundo.
As medidas não têm a ambição considerada necessária para resolver o problema. O resultado, porém, foi visto como importante para a manutenção das negociações multilaterais e como um passo fundamental em direção ao fechamento de um acordo com valor jurídico no futuro.
Para a Bolívia, porém, as decisões do chamado Acordo de Cancún representam um recuo em vez de um avanço. O embaixador Pablo Solón, representante boliviano, declarou que as medidas permitirão um aumento da temperatura de até 4º C - os cientistas avaliam que para evitar os perigos das mudanças climáticas é necessário limitar a elevação a 2ºC. Solón tentou bloquear a adoção do acordo ao alegar falta de consenso.
"Consenso não significa unanimidade", respondeu Patrícia Espinosa, presidente da COP-16 e ministra das Relações Exteriores do México. E bateu o martelo, anunciando a decisão de adotar o acordo.
Fantasma. As expectativas para a reunião no México estavam baixas depois do fracasso em 2009, em Copenhague. Há tempos que se falava em obter um pacote de decisões e não se esperava que houvesse um acordo legalmente vinculante em Cancún - o que deveria ter ocorrido na COP-15. Ainda não se sabe se será possível alcançar o tratado com valor jurídico na COP-17, em Durban, África do Sul.
A ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, deu 7,5 de nota para a conclusão alcançada e classificou o documento como "equilibrado, embora não seja perfeito". Ela gostaria que tivesse sido definido o segundo período de compromisso do Protocolo de Kyoto, o que não ocorreu. O primeiro período se encerra em 2012. "Mas temos de entender que tudo tem um momento", disse.
Os países concordaram, porém, em evitar uma interrupção das metas de corte de emissões de gases-estufa. Ou seja, as nações precisam definir antes de 2012 a adoção de novas metas.
O ambiente no hotel Moon Palace, sede da COP-16, era muito menos tenso que o do Bella Center, em Copenhague, em 2009. Houve poucos protestos e a presidente da COP-16 foi ovacionada algumas vezes na última madrugada de negociações.
Além de ter sido aplaudida de pé pelos representantes dos países, foi elogiada insistentemente pela forma como conduziu o processo. Ela tomou extremo cuidado para que a negociação acontecesse da forma mais transparente possível, para evitar a falta de confiança entre os países observada no ano passado, quando vários textos secretos circulavam e reuniões fechadas entre poucas nações irritavam as que não haviam sido convidadas.
"Graças à boa vontade de vocês, a confiança voltou, a esperança voltou", afirmou o presidente do México, Felipe Calderón, que chegou à reunião às 3h30 e fez um discurso.
Estados Unidos. Geralmente o vilão das negociações climáticas - por não ter ratificado o Protocolo de Kyoto e ser o maior emissor histórico de gases-estufa do mundo -, os Estados Unidos foram aplaudidos ontem quando Todd Stern, enviado especial do país para a mudança climática, afirmou na plenária: "Vamos fazer esse acordo". A China, que é a maior emissora atual de CO2, também apoiou o documento e disse que continuará o esforço para o desenvolvimento limpo.
Connie Hedegaard, comissária da União Europeia para clima, contou que tinha medo de que nada fosse feito. "Podemos ter orgulho do que conseguimos, mas temos muitos desafios no caminho para a África do Sul", disse Connie.
NEGOCIADORES
Pessoas que se destacaram durante a conferência:
Patricia Espinosa
Presidente da COP-16, é ministra das Relações Exteriores do México. Ovacionada pelos representantes dos países três vezes na sexta, foi chamada "transparente". A forma como conduziu a reunião foi muito elogiada.
Christiana Figueres
A costa-riquenha é a secretária executiva da convenção. Teve participação discreta, se comparada ao antecessor, Yvo de Boer. Chamou menos a atenção e falou pouco com a imprensa.
Pablo Solón
Embaixador da Bolívia, é figura polêmica. Foi vaiado em uma plenária, bloqueou as negociações. É adepto do tudo ou nada.
Jairam Ramesh
O ministro indiano do Meio Ambiente parecia um astro pop, sempre cercado de jornalistas. Ganhou a simpatia dos EUA, Japão e Europa por sua liderança entre os países emergentes.
PARA ENTENDER
1.Limite de temperatura
O documento assinado na COP-16 reconhece a necessidade de cortar as emissões para limitar a elevação da temperatura a 2° C. Também diz que deve ser feita uma revisão desse objetivo para que o limite seja reduzido a 1,5° C. A análise deve começar em 2013 e ser concluída em 2015.
2.Fundo Verde
O texto cria o Fundo Verde, que será administrado pela Organização das Nações Unidas. O tesoureiro interino será o Banco Mundial, por um período de pelo menos três anos.
3.Financiamento de curto prazo
No chamado Fast Start Finance, os países desenvolvidos deverão desembolsar US$ 30 bilhões até 2012. Os recursos serão divididos em mitigação (corte de emissões) e adaptação (para os países se prepararem para as alterações climáticas). A prioridade dos recursos será para países mais vulneráveis, como as nações-ilhas e a África.
4.Financiamento de longo prazo
O documento reconhece que os países industrializados têm de mobilizar US$ 100 bilhões ao ano até 2020 para atender as necessidades dos países em desenvolvimento.
5.Desmatamento
Estabelece o mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (Redd), que visa compensar os países emergentes que preservam suas florestas.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
A crise dos "descontroladores" civís, recente entre nós, repete agora na Espanha, ainda assim, nosso país pretende desmilitarizar para sindicalizar a categoria e se tornar refém dela
Ao mesmo tempo em o Ministério da Defesa da Espanha enquadram militarmente os controladores de vôos, o Brasil pretende entregar a tarefa aos próprios "descontroladores"
Enquanto na Espanha o Ministério da Defesa assume o controle de vôo, aqui no Brasil, absurdamente, se pretende retirar da Aeronáutica esse papel
Após greve de controladores, militares assumem aeroportos na Espanha
O governo espanhol ordenou na noite desta sexta-feira que as Forças Armadas assumissem o controle do espaço aéreo do país, após cerca de 90% dos controladores terem entrado em greve.
Os principais aeroportos da Espanha - como Barajas, em Madri - foram militarizados depois que os funcionários não assumiram seus postos como forma de protestos por melhores salários.
A greve instaurou o caos nos aeroportos e já afeta mais de 250 mil passageiros, que tiveram seus voos adiados ou cancelamos.
Segundo o governo, o Ministério da Defesa controlará o tráfego aéreo até que os controladoras - que são civis - reassumissem o trabalho.
Entre as medidas aprovadas durante uma reunião de emergência estão o envio de 300 controladores militares às torres de controle e a abertura de aeroportos militares ao tráfego civil.
Jornada maior
No início do dia, o governo baixou um decreto determinando que os controladores passassem a ser subordinados ao Ministério da Defesa e que eles sejam examinados por médicos do órgão para comprovar faltas por doenças.
A norma também ampliou a jornada de trabalho de 1.200 horas anuais para 1670.
As cenas que se viam nos aeroportos espanhóis eram de confusão e revolta. Milhares de pessoas se aglomeravam nos balcões de companhias aéreas como Iberia, Ryanair e Easyjet.
'Os controladores estão conquistando o ódio dos espanhóis. Entendo que reivindiquem um direito delas, mas poderiam ter avisado e não ter deixado metade da Espanha irritada e sem férias', disse à BBC Francisco Mallo, de Madri, que tentava embarcar para Turquia com a esposa.
O governo afirmou que se os controladores não voltassem ao trabalho seriam acusados de delito grave.
O sindicato dos controladores explicou que a iniciativa não foi um protesto programado, mas sim algo espontâneo 'fruto do estresse no trabalho'.
Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Censurar a internet é "estupidez", diz Lula em entrevista a blogueiros
É a 1ª vez durante o mandato que concede entrevista exclusiva a blogueiros.
Lula ressaltou a preocupação do governo com a liberdade de imprensa.
Palácio do Planalto (Foto: Ricardo Stuckert / PR)
“Eu acho importante que as pessoas que estão acompanhando percebam claramente que nesse período do governo toda vez que falamos com alguém demos total liberdade para as pessoas perguntarem o que quiserem”, disse o presidente.
Esta é a primeira vez em quase oito anos de mandato o presidente Lula concede entrevista exclusiva a blogueiros. Participam do encontro, no Palácio do Planalto, os blogueiros Altamiro Borges, Altino Machado, Rodrigo Viana, Renato Rovai, Eduardo Guimarães, W. Barros, Pierre Lucena, Túlio Viana, José Augusto, Leandro Fortes.
Questionado pelo blogueiro Renato Rovai sobre as políticas públicas para os meios de comunicação no Brasil, o presidente afirmou que os avanços nesta área dependem de correlações de forças políticas.
“Os avanços dos meios de comunicação e da imprensa depende da correlação de forças que você tem estabelecida na sociedade, dentro do Congresso Nacional. Eu acho que nós temos que ter pela frente o seguinte poderíamos ter feito mais. As reivindicações são sempre muito fortes – o que a é bom – mas as recusas também são muito fortes - o que é ruim”, afirmou Lula.
Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, cerca de 1300 pessoas acompanham a entrevista que é transmitida pelo Blog do Planalto.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Dilma deve se mudar hoje para a Granja do Torto
A presidenta eleita, Dilma Rousseff, passa o feriado de hoje em Porto Alegre com a família e, quando retornar a Brasília, o que deve ocorrer no fim do dia, já deve se instalar na Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência da República.
O local será a residência de Dilma até a posse, no dia 1º de janeiro, quando ela se mudará para o Palácio da Alvorada.
Na semana passada, enquanto a presidente eleita acompanhava o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em viagem a Seul, na Coreia do Sul, a mudança de Dilma foi transportada da casa onde ela morou durante o período da campanha, no Lago Sul de Brasília, para a granja, que fica a menos de 20 quilômetros da Praça dos Três Poderes.
A mãe e a tia de Dilma, que atualmente vivem em Belo Horizonte, vão morar com ela em Brasília. Ao se mudar para a Granja do Torto, Dilma Rousseff repete o que fez o presidente Lula em 2002, durante a transição. Lula também permaneceu na granja durante a reforma do Palácio da Alvorada, entre dezembro de 2004 e março de 2006.
A Granja do Torto já foi a residência oficial de dois presidentes da República: João Goulart e João Baptista Figueiredo
domingo, 7 de novembro de 2010
Primeira-mãe: ‘A verdadeira Dilma Rousseff sou eu’
GLOBO - Dilma lhe deu muita preocupação?
DILMA JANE: Dilminha nunca me deu trabalho. Toda filha escuta a mãe. Só não escuta mais quando não precisa. As preocupações começaram quando ela foi defender o país contra a ditadura. Eu não sabia de nada. Só fiquei sabendo quando ela foi presa. Nunca falei nem pedi para ela deixar de fazer as coisas dela. Quando descobri, ela estava naquilo e presa.
GLOBO - Como foi conviver com a filha na prisão?
DILMA JANE: O primeiro mês, fiquei inteirinho em São Paulo. Mas tive que voltar para Belo Horizonte, porque tinha a minha outra filha, que era doente. Depois, durante três anos, eu viajava todo sábado de manhã para São Paulo e voltava no domingo. Eu levava mantimentos para que elas fizessem sua comida. Eu levava queijo, a Dilminha gostava muito. Também levava livros, só os que podia comprar, que eles autorizavam. Romances e livros técnicos.
GLOBO - Como era voltar e deixar a filha presa?
DILMA JANE: Voltava com o coração partido. Era como um calvário para as mães. Agora passou tudo, ficou pra trás, ela é a presidente do Brasil. Nunca pensei nisso!
GLOBO - Alguma vez viu o corpo da Dilma machucado pela tortura?
DILMA JANE: Nunca! Eu morreria se visse. Quando a reencontrei, a Dilminha tinha sido torturada por 21 dias. Mas não vão torturar a pessoa e mostrar as marcas para a mãe ver, né? Quando a gente se encontrava, não conversávamos sobre isso. Se ela falasse eu morria! A Dilma só falou sobre torturas depois. Eu procurava sempre fazer visitas alegres, contava causos da família, coisas que a divertissem, que dessem um toque diferente daquilo tudo.
GLOBO - Ficou magoada com a campanha?
DILMA JANE: Mágoa de jeito nenhum! Isso faz mal. Prefiro falar que acabou, passou. Agora vamos pensar só em coisas boas. Não têm o que fazer! Queriam ganhar com base na calúnia e difamação! Mentira não leva a nada, tanto que perderam. Quiseram botar até o Papa no meio. Não é brincadeira, não. Sobrou até para mim, disseram que eu não era católica. Falaram tanta besteira... Isso é tão simplório. Falar que a Dilminha matava criancinha? Que é isso? Falar uma asneira dessas... Parece que estamos na Idade Média. Amolaram bastante, mas agora estão calados. Não pegou.
Leia a entrevista completa na edição digital do GLOBO
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Dilma se reúne com Palocci e Dutra no feriado de Finados
BRASÍLIA - A presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), está reunida desde o final da manhã desta terça-feira, feriado de Finados, em sua casa em Brasília com integrantes da sua equipe de transição, como o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra. Eles não falaram com a imprensa ao chegar ao local. ( Leia também: Jornais ingleses demonstram preocupação com governo Dilma )
Segundo assessoria de imprensa de Dilma, eles terão mais uma reunião para desenhar a agenda de transição do governo antes de a presidente eleita tirar alguns dias de folga. ( Lula não quer Palocci no Planalto e nem na equipe econômica; Mantega e Gabrielli têm nome certo no governo Dilma )
A petista viaja na quarta-feira e descansa até domingo. É possível que Dilma passe o período em Porto Alegre, ao lado da filha Paula e do neto Gabriel, mas o destino não foi confirmado pela assessoria. Ela mesma chegou a dizer na segunda-feira que seu destino é "segredo de Estado".
( Veja o especial sobre a Era Lula )
( Confira o especial sobre a trajetória de Dilma Rousseff )
( Qual deve ser a prioridade do governo Dilma? Vote )
( O que você gostaria de dizer para a próxima presidente? Mande sua mensagem )
( As promessas de Dilma )
Ainda nesta terça-feira, Dilma concede entrevistas para as emissoras Band e SBT. Na segunda, ela deu entrevistas à Record, Globo e RedeTV! . Dilma optou por essas mídias e não concedeu ainda uma entrevista coletiva a toda a imprensa.
Depois, a presidente eleita irá acompanhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Seul , na Coreia do Sul, para reunião do G-20, onde ele vai apresentá-la à comunidade internacional. A reunião será entre 11 e 12 de novembro.
Leia mais:Palocci deverá ser coordenador da equipe de transição de Dilma
Equipe de transição já discute câmbio no governo Dilma
Escolha de Dilma para o BC será estratégica e sinalizará política cambial
Dilma já começa a montar sua equipe: nos bastidores, nomes como Paulo Bernardo, Palocci, Cardozo e Pimentel
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Inflação da zona do euro sobe em outubro; desemprego aumenta
A Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia, disse que os preços ao consumidor nos 16 países que utilizam o euro subiram 1,9 por cento em outubro. Em setembro, a inflação foi de 1,8 por cento.
Economistas consultados pela Reuters previam que a alta dos preços permanecesse estável, em 1,8 por cento.
O BCE pretende manter a inflação pouco abaixo de 2 por cento no médio prazo.
Outros dados da Eurostat mostraram que o desemprego da zona do euro cresceu para 10,1 por cento em setembro, ante 10 por cento em agosto, apesar da queda no número de desempregados na Alemanha, maior economia do bloco.
A quantidade de pessoas sem emprego na zona do euro subiu para 15,9 milhões, alta de 67 mil sobre agosto.
Nos 27 países da UE, os desempregados somaram 23,1 milhões, em um acréscimo de 71 mil pessoas em relação ao mês anterior.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Países árabes pedem que EUA investiguem denúncias feitas por Wikileaks
O Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico, grupo que inclui seis países árabes, pediu aos Estados Unidos que investiguem detalhes de supostos abusos que teriam sido cometidos contra os direitos humanos no Iraque veiculados no site especializado em vazamento de informações Wikileaks.
Os documentos do site sugerem que as Forças Armadas americanas ignoraram casos de tortura praticada pelas tropas iraquianas, além de se omitir de "centenas" de mortos de civis em postos de controle.
Em um comunicado, o secretário-geral do grupo, Abdulrahman al-Attiyah, disse que os EUA são responsáveis pelas supostas torturas e assassinatos.
O conselho é formado pela Arábia Saudita, Kuwait, Oman, Catar, Bahrein e Emirados Árabes.
O Pentágono disse que não tem intenção de reinvestigar os abusos.
O material divulgado pelo Wikileaks - considerado o maior vazamento de documentos secretos da história - comprova que os Estados Unidos mantiveram registros de mortes de civis, embora já tenham negado esta prática.
Ao todo, foram divulgados registros de 109 mil mortes, das quais 66.081 teriam sido civis.
No fim de semana, o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, acusou o site de tentar sabotar suas chances de reeleição e criticou o que chamou de "interesses políticos por trás da campanha midiática que tenta usar os documentos contra líderes nacionais".
Maliki, representante da etnia xiita, tenta se manter no poder depois das eleições parlamentares ocorridas em março, no qual nenhum partido obteve maioria. As negociações entre as diversas facções para formar uma coalizão prosseguem.
Seus oponentes sunitas dizem que os papeis divulgados pelo Wikileaks destacam a necessidade de estabelecer um governo de coalizão, em vez de concentrar todo o poder nas mãos de al-Maliki.
Tortura
Muitos dos 391.831 relatórios Sigact (abreviação de significant actions, ou ações significativas, em inglês) do Exército americano aparentemente descrevem episódios de tortura de presos iraquianos por autoridades do Iraque.
Em alguns deles, teriam sido usados choques elétricos e furadeiras. Também há relatos de execuções sumárias.
Os documentos indicam que autoridades americanas sabiam que estas práticas vinham acontecendo, mas preferiram não investigar os casos.
O porta-voz do Pentágono Geoff Morrell disse à BBC que, caso abusos de tropas iraquianas fossem testemunhados ou relatados aos americanos, os militares eram instruídos a informar seus comandantes.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
País cria 2,2 milhões de empregos no ano e renova recorde
Os melhores nove meses, segundo dados do Caged na criação de empregos até então foram registrados em 2008. Naquele ano, foram gerados de janeiro a setembro, 2,086 milhões de postos de trabalho.
A meta de Lupi para o ano é a criação de 2,5 milhões de postos de trabalho. Para isso, faltam 298.594 empregos. 'Mantenho a meta porque o resultado de setembro sofreu efeito de sazonalidade. Vamos ter crescimento forte em dois meses, mas queda em dezembro', previu o ministro, lembrando que este é o desenho do indicador. No mês passado, foram gerados 246.875 postos.
Ao contrário do previsto, dado de setembro não bateu recorde
O saldo líquido de empregos criados com carteira assinada no Brasil em setembro foi positivo em 246.875 vagas. Em setembro do ano passado, foram criados 252 mil postos de trabalho formais. O maior volume da série histórica para o mês, no entanto, ainda é o de setembro de 2008, quando houve contratações líquidas de 282.841. Em agosto de 2010, o Ministério registrou 299 mil novas vagas de emprego.
O mês de setembro registrou, no entanto, o maior número de admissões de trabalhadores com carteira assinada para o período, um total de 1.688.585. No mesmo período, no entanto, o volume de demissões foi o maior para meses de setembro, de 1.441.710.
'Essa rotatividade mostra que o mercado de trabalho está aquecido', avaliou o ministro Carlos Lupi. De acordo com ele, o Ministério prepara um estudo mais abrangente sobre a rotatividade do mercado. 'Vamos fazer um balanço, mas precisamos esperar segundo turno para divulgar. Espero anunciar os dados logo após a eleição', explicou.
Na véspera do Dia do Trabalho, o ministro Carlos Lupi ampliou sua meta de geração de empregos com carteira de 2 milhões para 2,5 milhões em 2010, depois de sucessivos resultados recordes nos meses verificados até aquele momento. Lupi também previa recordes mensais até o mês novembro.
Nordeste supera Sudeste em geração de emprego
O Nordeste ultrapassou o Sudeste e criou, em setembro, o maior volume de vagas de trabalho com carteira assinada de sua história. No mês foram registrados 105.897 postos de trabalho.
O resultado positivo do Nordeste foi influenciado por recorde de contratações em dois Estados e o segundo lugar no volume de geração de emprego em outros três.
No mês passado, a região Sudeste gerou 86.220 empregos formais. O Sul do País foi responsável por 37.881 postos líquidos. O Norte obteve o segundo melhor saldo para o mês ao criar 11.300 vagas. Já a região Centro-Oeste registrou 5.568 novas contratações.
Dado dessazonalizado
Cálculos realizados pelo Banco Fator mostraram que o saldo líquido de postos formais de trabalho criados no Brasil passou de 189 mil, em agosto, para 154 mil em setembro, em termos dessazonalizados. As contas da equipe de analistas da instituição, liderada pelo economista-chefe, José Francisco de Lima Gonçalves, foram feitas após o Ministério do Trabalho e Emprego anunciar nesta terça-feira que o resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do mês passado.
Números dessazonalizados do Caged costumam ser calculados pelas instituições do mercado financeiro, podendo alcançar níveis diferentes, dependendo da conta de cada economista. No caso do Banco Fator, a equipe de analistas informou que utilizou o programa Arima X-12.
Segundo o Banco Fator, o nível dessazonalizado voltou à trajetória de queda, iniciada em abril de 2010 e interrompida apenas em agosto. 'O indicador do Caged mostra que a economia voltou a desacelerar e que o forte dado de agosto parece ter sido mais um outlier (ponto fora da curva) do que um indicador de mudança de tendência', comentaram os analistas do banco, em breve relatório enviado à imprensa.
Texto atualizado às 12h
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Emprego na indústria tem oitava alta consecutiva em agosto, aponta IBGE
- Real valorizado impede alta ainda maior da indústria, diz CNI
- Faturamento da indústria tem ligeiro recuo em agosto, diz CNI
- Atividade da indústria paulista tem alta de 12% no ano, diz Fiesp
O valor da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria diminuiu 2,9% em relação a julho. Na comparação com agosto de 2009, verificou-se aumento de 9%. No acumulado em 12 meses, houve avanço de 2,5%.
Na comparação com igual mês em 2009, o emprego industrial subiu em todas os 14 locais pesquisados, principalmente em no Rio Grande do Sul (8,1%), região Nordeste (6,7%) e São Paulo (3,8%).
SETORES
Entre os setores, houve avanço em 13 dos 18 ramos industriais. As maiores contribuições vieram das produções de máquinas e equipamentos (12,7%), meios de transporte (9,5%) e produtos de metal (9%).
Por outro lado, houve retração de 2,5% na produção do setor de vestuário.
O número de horas pagas aumentou 0,8% na comparação com julho. Em relação a agosto de 2009, houve alta de 6,4%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, foi constatada elevação de 1,2%.
Em relação a junho de 2009, o número de horas pagas registrou avanço em todas as 14 regiões avaliadas, e em 13 dos 18 ramos. Em termos setoriais, as principais contribuições vieram das indústrias de máquinas e equipamentos (14,5%), meios de transporte (12,6%) e alimentos e bebidas (4,7%).
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/811762-emprego-na-industria-tem-oitava-alta-consecutiva-em-agosto-aponta-ibge.shtml
sábado, 2 de outubro de 2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Acidentes de Trânsito e sua prevenção (CoroneL PaiM 12777 Escreve)
Só em Campo Grande o Trânsito mata uma pessoa, quase todos os dias.
Os acidentes, de um modo geral decorrem de impericia, negligência e imprudência
A 60 km/h você dirige o carro,
A 100 km/h só Deus o guia,
A 120 km/h a morte pega carona.
Nós podemos reduzir tais acidentes, mediante educação para o trânsito.
terça-feira, 22 de junho de 2010
Em Três Lagoas mais de 2 mil empregos (Pastora Simone Paim)
Do total, 1.030 estão na indústria de transformação e 814 na agropecuária. A produção de eucalipto e de celulose têm impulsionado o crescimento do município, que assumiu a liderança na balança comercial do Estado.
No setor de serviços o saldo entre admitidos e demitidos foi positivo em 268 vagas. Os setores que demitiram mais do que contrataram no município foram a construção civil, com saldo negativo de 62 vagas e o comércio, com 13 demissões a mais que contratações
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Criação de empregos formais em maio é recorde para o mês
Região Sudeste
A Região Sudeste foi a responsável pela maior criação de vagas formais de trabalho em maio, segundo o Caged. No mês passado, foram criadas na região 189,5 mil vagas com carteira assinada. O saldo líquido de empregos criados com carteira assinada no Brasil, em maio, foi de 298.041.
A expansão do emprego ocorreu, no entanto, em todas as regiões no período. O Nordeste (45,8 mil postos), o Sul (34,1 mil postos) e o Norte (11,9 mil postos) registraram saldos recordes no mês passado. A região Centro-Oeste foi responsável pela criação de 16,7 mil vagas.
O Caged identificou também que 25 unidades da federação verificaram expansão do mercado de trabalho em maio. São Paulo encabeçou a lista, com 98,6 mil postos, seguido por Minas Gerais (60,8 mil vagas), Rio de Janeiro (22,3 mil vagas) e Paraná (19,1 mil vagas).
São Paulo também está à frente na geração de empregos quando é avaliado o período dos cinco primeiros meses do ano, com 475,4 mil postos. Em seguida, estão Minas Gerais (193,7 mil vagas), Rio Grande do Sul (96,8 mil) e Paraná (90,5 mil postos).
Governo Lula
O ministro Lupi ressaltou o fato de a criação de vagas formais de trabalho ter passado a marca dos 2 milhões em 12 meses. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados esta tarde, revelaram que de junho de 2009 a maio deste ano, o saldo está positivo em 2.075.467 de postos.
Ele também salientou que desde o início do governo Lula, em 2003, foram criados 13.013.131 postos de trabalho. "Minha previsão continua a de que mais de 15 milhões de empregos formais serão gerados desde o início do governo Lula", reforçou.
Inflação
Lupi, minimizou as avaliações feitas por analistas do mercado financeiro de que a robustez do mercado de trabalho é um ingrediente importante para a economia e que pode ser uma das chaves para justificar o aumento da taxa básica de juros. "Eu já vi também os economistas avaliarem que o Brasil ia acabar com a crise. Fui ridicularizado muitas vezes, mas acertei", afirmou. "O que os economistas precisam avaliar é que falta de produção é que aumenta a inflação", continuou durante entrevista coletiva comentar os números do mercado de trabalho em maio.
Ainda sobre a atividade, Lupi salientou que o parque industrial brasileiro está voltando ao seu limite de ocupação de 2007, ficando já na faixa entre 81% e 82%. Para ele, no entanto, este não deve ser visto como o único setor produtivo a puxar o crescimento da atividade e do emprego no País. "O que estou avaliando para estes grandes sábios da economia: o Brasil não é só indústria", ironizou.
O ministro também enfatizou que a tendência da inflação é de desaceleração nos próximos meses. Para ele, o grande desafio hoje é saber se a inflação será de 5% ou 5,5% em 2010. "Não vejo risco em ter 0,5 pp a mais ou a menos no ano", disse, comparando com períodos em que a inflação brasileira chegou à casa dos 80% ao mês. Lupi salientou que é preciso, sim, ter cuidado com a inflação, mas que não enxerga problemas para o futuro porque o País está investindo em infraestrutura.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Desemprego tem menor janeiro da série histórica, de 7,2%
RIO DE JANEIRO, 25 de fevereiro (Reuters) - O desemprego brasileiro aumentou no mês passado, mas registrou a menor taxa para janeiro da série histórica iniciada em 2003, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.
A taxa subiu para 7,2 por cento em janeiro ante 6,8 por cento em dezembro.
Economistas consultados pela Reuters previam uma leitura de 7,6 por cento.
O número de pessoas ocupadas totalizou 21,605 milhões, queda de 1 por cento sobre dezembro e alta de 2,1 por cento sobre janeiro de 2009.
O total de desocupados foi de 1,687 milhão, avanço de 6 por cento mês a mês e recuo de 10,7 por cento na comparação anual.
O rendimento médio do trabalhador aumentou 1,1 por cento em janeiro sobre dezembro e caiu 0,4 por cento ante o ano anterior, a 1.373,50 reais.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
País registra criação recorde de empregos formais para um mês de janeiro
da Folha Online, no Rio
O país registrou em janeiro o melhor saldo de geração de empregos para o primeiro mês do ano na série histórica iniciada em 1992. De acordo com os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quinta-feira, foram criadas 181.419 vagas formais, indicando aumento de 27% frente a janeiro de 2008, quando haviam sido criadas 142.921, melhor marca até então.
Para o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, os números de janeiro vão ao encontro da expectativa de crescimento da economia e da meta de criação de 2 milhões de vagas em 2010 estipulada pelo ministério.
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Em janeiro de 2009, o Caged havia registrado uma eliminação de 101.748 postos de trabalho formais. Nos últimos 12 meses, foram criadas 1,2 milhão de vagas no país.
No mês passado, seis dos oito setores de atividade econômica apresentaram expansão no emprego. A indústria de transformação teve geração recorde para um mês de janeiro, com a criação de 68.920 empregos, 17% acima do recorde anterior observado em janeiro de 2008 (59.045).
O setor de serviços também teve geração recorde, considerando o primeiro mês do ano, com a criação de 57.889 vagas formais.
Já a construção civil teve 54.330 postos formais criados, o que significou o melhor desempenho para todos os meses dentro da série histórica do Caged.
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Especial
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da Folha Online, no Rio
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Para o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, os números de janeiro vão ao encontro da expectativa de crescimento da economia e da meta de criação de 2 milhões de vagas em 2010 estipulada pelo ministério.
Em janeiro de 2009, o Caged havia registrado uma eliminação de 101.748 postos de trabalho formais. Nos últimos 12 meses, foram criados 1,2 milhão de vagas no país.
No mês passado, seis dos oito setores de atividade econômica apresentaram expansão no emprego. A indústria de transformação teve geração recorde para um mês de janeiro, com a criação de 68.920 empregos, 17% acima do recorde anterior observado em janeiro de 2008 (59.045).
O setor de serviços também teve geração recorde, considerando o primeiro mês do ano, com a criação de 57.889 vagas formais.
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