Cobertura vacinal em MS ainda é subnotificada, explica Saúde
A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul informou, por meio da assessoria de imprensa, que o índice baixo de cobertura vacinal informado nesta terça-feira (03) pelo Ministério da Saúde se deve às dificuldades de municípios em atualizarem o sistema.
Mato Grosso do Sul, conforme tabela informada pelo Ministério, figura como a segunda Unidade da Federação com o menor índice: 20,6%, atrás somente de Roraima, 19,6%. A média nacional, na ocasião de fechamento dos dados, era de 43% da população prioritária, que são profissionais desaúde, crianças entre seis meses e cinco anos incompletos, gestantes, indígenas, pessoas com doenças crônicas e as privadas de liberdade. O total de doses destinadas ao Estado para a campanha de 2016 é de 722.200, mas ainda são esperados 30% deste volume.
Os dados atualizados nesta quarta-feira (04) pelo Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações já apontam 30,27% de cobertura em Mato Grosso do Sul. Entre o público prioritário, a maior taxa de cobertura é de puérperas (40,35%), seguidas de profissionais de saúde (37,97%). A cobertura vacinal de indígenas é a menor (5,29%). Um dos exemplos mencionados pela SES é justamente Dourados, que concentra uma das maiores reservas indíginas, município em que há defasagem de pessoal para a alimentação dos bancos com agilidade, após as ações de vacinação nos polos.
Campo Grande News
Postado por: Ygor Mendes Iavdosciac
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