Informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgadas nesta terça-feira (24) pelo Ministério do Trabalho mostram que foram criados 1,94 milhão de empregos com carteira assinada em todo ano de 2011, o que representa queda de 22,8% frente ao ano anterior, quando foram abertas 2,52 milhões de vagas formais.
Os números de criação de empregos formais do acumulado deste ano, e de igual período de 2011, foram ajustados para incorporar as informações enviadas pelas empresas fora do prazo. Apesar da queda, o número de empregos formais criados no ano passado representa o segundo melhor resultado da série histórica, que começa em 1992. Em 2007, 2008 e 2009, por exemplo, a abertura de vagas formais somou, respectivamente, 1,89 milhão, 1,66 milhão e 1,29 milhão.
Crise internacional
A criação de empregos formais foi afetada pela crise internacional no fim do ano passado. Os dados mostram que a abertura de vagas em outubro e novembro foram as piores, para estes meses, desde 2008 - quando o país sentia os efeitos da primeira etapa das turbulências externas. Os problemas no exterior voltaram a se agravar em agosto de 2011 - após o rebaixamento da dívida dos Estados Unidos pela Standard & Poors.
Setores da economia
Os números do governo federal revelam que o setor de serviços foi aquele que mais criou empregos formais no ano passado, com a abertura de 925,53 mil postos com carteira assinada, seguido pelo comércio (452 mil postos), pela Construção Civil (222,89 mil vagas) e pela indústria de transformação (215,47 mil postos).
A agricultura, por sua vez, criou 82,5 mil vagas formais no ano passado, enquanto que a indústria extrativa mineral abriu 19,5 mil empregos com carteira assinada. A administração pública foi responsável pela contratação de 17,06 mil trabalhadores em 2011 e os "serviços de utilidade pública" resultaram na abertura de 9,49 mil empregos.
Regiões do país
Por regiões do país, os dados mostram que a criação de empregos formais aconteceu, principalmente, na região Sudeste, onde foram criadas um milhão de vagas, ou seja, mais da metade das vagas abertas em todo país. A região Nordeste, por sua vez, abriu 329,5 mil postos de emprego com carteira assinada em 2011, contra 328,6 mil vagas na região Sul; 154,5 mil na região Centro-Oeste e 131,42 mil empregos formais na região Norte.
Mês de dezembro
Em dezembro do ano passado, o governo informou que foram fechadas 408 mil vagas com carteira assinada. Geralmente, há mais demissões do que contratações no último mês de cada ano. A indústria de transformação fechou 146 mil vagas em dezembro, enquanto o setor de serviços registrou demissão líquida (acima do volume de contratações) de 84 mil empregos formais, e a construção civil fechou outras 77,4 mil vagas com carteira assinada.
"Em dezembro, em razão da marcada sazonalidade negativa (entressafra agrícola, término do ciclo escolar, esgotamento da bolha de consumo no final do ano, fatores climáticos) que perpassa todos os setores e subsetores, o nível de emprego, de acordo com o Caged, apresenta queda", informou o Ministério do Trabalho.
Os números de criação de empregos formais do acumulado deste ano, e de igual período de 2011, foram ajustados para incorporar as informações enviadas pelas empresas fora do prazo. Apesar da queda, o número de empregos formais criados no ano passado representa o segundo melhor resultado da série histórica, que começa em 1992. Em 2007, 2008 e 2009, por exemplo, a abertura de vagas formais somou, respectivamente, 1,89 milhão, 1,66 milhão e 1,29 milhão.
Crise internacional
A criação de empregos formais foi afetada pela crise internacional no fim do ano passado. Os dados mostram que a abertura de vagas em outubro e novembro foram as piores, para estes meses, desde 2008 - quando o país sentia os efeitos da primeira etapa das turbulências externas. Os problemas no exterior voltaram a se agravar em agosto de 2011 - após o rebaixamento da dívida dos Estados Unidos pela Standard & Poors.
Setores da economia
Os números do governo federal revelam que o setor de serviços foi aquele que mais criou empregos formais no ano passado, com a abertura de 925,53 mil postos com carteira assinada, seguido pelo comércio (452 mil postos), pela Construção Civil (222,89 mil vagas) e pela indústria de transformação (215,47 mil postos).
A agricultura, por sua vez, criou 82,5 mil vagas formais no ano passado, enquanto que a indústria extrativa mineral abriu 19,5 mil empregos com carteira assinada. A administração pública foi responsável pela contratação de 17,06 mil trabalhadores em 2011 e os "serviços de utilidade pública" resultaram na abertura de 9,49 mil empregos.
Regiões do país
Por regiões do país, os dados mostram que a criação de empregos formais aconteceu, principalmente, na região Sudeste, onde foram criadas um milhão de vagas, ou seja, mais da metade das vagas abertas em todo país. A região Nordeste, por sua vez, abriu 329,5 mil postos de emprego com carteira assinada em 2011, contra 328,6 mil vagas na região Sul; 154,5 mil na região Centro-Oeste e 131,42 mil empregos formais na região Norte.
Mês de dezembro
Em dezembro do ano passado, o governo informou que foram fechadas 408 mil vagas com carteira assinada. Geralmente, há mais demissões do que contratações no último mês de cada ano. A indústria de transformação fechou 146 mil vagas em dezembro, enquanto o setor de serviços registrou demissão líquida (acima do volume de contratações) de 84 mil empregos formais, e a construção civil fechou outras 77,4 mil vagas com carteira assinada.
"Em dezembro, em razão da marcada sazonalidade negativa (entressafra agrícola, término do ciclo escolar, esgotamento da bolha de consumo no final do ano, fatores climáticos) que perpassa todos os setores e subsetores, o nível de emprego, de acordo com o Caged, apresenta queda", informou o Ministério do Trabalho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário