terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Pesquisa lista as piores desculpas de quem chega atrasado no trabalho (Postado por Lucas Pinheiro)

Uma pesquisa feita pela empresa de recursos humanos CareerBuilder, dos Estados Unidos, listou as principais justificativas que os trabalhadores apresentam quando chegam atrasados ao serviço. O trânsito foi o campeão com 31%, seguido por sono (18%), tempo ruim (11%) e filhos (8%).

Além de listar os motivos mais comuns, o estudo reuniu também as desculpas que foram consideradas as dez piores: "meu gato está com soluço" é a primeira da lista.

O estudo feito com mais de 3 mil gerentes de recursos humanos e 7 mil empregados destacou que 16% dos trabalhadores entrevistados chegam atrasados pelo menos uma vez por semana. Entre as empresas, 34% confirmaram já ter demitido um funcionário que sempre chegava fora do horário.

Outras justificativas
A pesquisa reuniu ainda outras justificativas usadas com frequência. Além do trânsito, sono, tempo ruim e filhos, os empregados costumam citar problemas com o transporte público, com animais de estimação ou com o marido/esposa. As justificativas ainda incluem, em menor número, empregados que dizem ter ficado "assistindo TV" ou "na internet" até tarde.



VEJA AS DEZ PIORES DESCULPAS DADAS POR FUNCIONÁRIOS QUE CHEGAM ATRASADOS
1º) "Meu gato está com soluço"
2º) "Achei que tinha ganho na loteria"
3º) "Me distraí vendo o “Today show” (programa de TV)"
4º) "Meu colega de quarto cortou o fio do meu carregador do celular e o alarme não tocou"
5º) Achava que o tempo que levava de casa até a empresa já contava como hora de trabalho
6º) Uma raposa roubou as chaves do meu carro *
7º) Minha perna ficou presa entre o trem do metrô e a plataforma
8º) Não me atrasei porque não queria chegar antes das 9h (sendo que o horário em contrato começa às 8h)
9º) Fui fazer entrevista de emprego em outra empresa
10º) Recebi um telefonema do governador *

Fonte: CareerBuilder
* Nesses casos, as justificativas eram verdadeiras, segundo a empresa

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Desemprego recua em dezembro e fecha a 4,7%, diz IBGE (Postado por Lucas Pinheiro)

A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) recuou para 4,7% em dezembro de 2011, após ficar em 5,2% em novembro, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (26). Essa taxa é a menor para o mês de dezembro e também a menor de toda a série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) iniciada em março de 2002, segundo o instituto. Em dezembro de 2010, o indicador havia ficado em 5,3%.

Com o resultado do último mês de 2011, a média da taxa de desemprego no ano ficou em 6%. De acordo com o IBGE, também a menor média anual. Em 2010, a taxa média de desocupação era de 6,7%.

Em dezembro, a população desocupada foi estimada em 1,1 milhão de pessoas, registrando queda de 9,5% sobre o mês anterior e de 9,4% em relação a dezembro de 2010. No ano inteiro, em média, os desocupados somaram 1,4 milhão de pessoas - recuo de 10,4% sobre 2010.

Já a população ocupada atingiu 22,7 milhões de pessoas, ficando estável na comparação mensal e apresentando alta de 1,3% sobre dezembro de 2010. Na média de 2011, os ocupados somaram 22,5 milhões de pessoas, um contingente 2,1% maior que o de 2010 (22,0 milhões).

Quanto ao número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, a soma chegou a 11,2 milhões, não apresentando variação em relação a novembro, mas registrou alta de 6,0% sobre dezembro do ano anterior. No ano inteiro, na média, houve um recorde na proporção de trabalhadores com carteira assinada (10,9 milhões) em relação ao total de ocupados: 48,5%, frente a 46,3% em 2010.

Salário
O rendimento médio real habitual dos ocupados ficou em R$ 1.650,00, o valor mais alto para o mês de dezembro desde 2002, e aumentou 1,1% sobre novembro. Na comparação com dezembro de 2010, o poder de compra cresceu 2,6%.

A média anual do rendimento médio mensal habitualmente recebido no trabalho principal foi estimada em R$ 1.625,46, aumento de 2,7% em relação a 2010. O rendimento domiciliar per capita aumentou de 2010 para 2011 em 3,8%.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Veja cidades que mais contrataram e as que mais demitiram em 2011

São capitais de seus respectivos estados as 11 cidades brasileiras que mais criaram postos de trabalho formais em 2011, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.

São Paulo aparece no primeiro lugar do ranking, com 206 mil novos postos de trabalho – mais do dobro do segundo colocado, Rio de Janeiro, com 101 mil novas vagas no ano passado.

Na outra ponta, Itapetinga, na Bahia, foi destaque de perda de vagas no ano, com corte de 2.749 vagas formais. A segunda cidade que mais demitiu no mês, Estreito, no Maranhão, perdeu 2.523 vagas.

Em todo o país, foram criados 1,94 milhão de empregos com carteira assinada em 2011, uma queda de 23,5% frente ao ano anterior, quando foram abertas 2,4 milhões de vagas. Apesar da queda, o número de empregos formais criados no ano passado representa o segundo melhor resultado da série histórica, que começa em 1992.

Confira abaixo as listas das 50 cidades que mais geraram postos de trabalho em 2011 e as 50 que mais demitiram no período.

50 CIDADES QUE MAIS CONTRATARAM EM 2011
Cidade                                                                                          Saldo de vagas
(diferença entre contratações e demissões)
São Paulo (SP)     205928
Rio de Janeiro (RJ)     101421
Belo Horizonte (MG)     55091
Manaus (AM)     39708
Fortaleza (CE)     38429
Recife (PE)     37749
Curitiba (PR)     34259
Brasília (DF)     29583
Porto Alegre (RS)     28749
Goiânia (GO)     28684
Salvador (BA)     25454
Campinas (SP)     18939
Santos (SP)     13914
Guarulhos (SP)     13835
Belém (PA)     12788
São Luis (MA)     12606
Ribeirão Preto (SP)     12541
Macaé (RJ)     12342
Campo Grande (MS)     11949
Uberlândia (MG)     11080
Barueri (SP)     10288
Sorocaba (SP)     9900
São Bernardo do Campo (SP)     9790
Maceió (AL)     9753
Joinville (SC)     9135
Contagem (MG)     9097
Bebedouro (SP)     8852
Vitória (ES)     8761
Florianópolis (SC)     8589
Aracaju (SE)     8546
Lauro de Freitas (BA)     8405
Ipojuca (PE)     8372
Niterói (RJ)     8067
Jundiaí (SP)     8065
Santo André (SP)     7910
João Pessoa (PB)     7841
Caxias do Sul (RS)     7482
Piracicaba (SP)     7467
Jaboatão dos Guararapes (PE)     7399
Itaguaí (RJ)     7039
Bauru (SP)     6973
São José (SC)     6851
Maringá (PR)     6844
Serra (ES)     6834
Itaboraí (RJ)     6784
Vila Velha (ES)     6680
São José dos Pinhais (PR)     6651
Anápolis (GO)     6620
Altamira (PA)     6461
São Gonçalo (RJ)     6449
                                                           50 CIDADES QUE MAIS DEMITIRAM EM 2011
Cidade                                                                                          Saldo de vagas
(diferença entre contratações e demissões)
Itapetinga (BA)     -2749
Estreito (MA)     -2523
Campo Limpo de Goiás (GO)     -2268
Ipatinga (MG)     -2251
Horizonte (CE)     -1876
Caraguatatuba (SP)     -1800
São Francisco do Conde (BA)     -1411
Pontal (SP)     -1408
Jeceaba (MG)     -1353
Além Paraíba (MG)     -1347
Itapaci (GO)     -1260
Salgueiro (PE)     -1166
Palmares (PE)     -1136
Sobral (CE)     -1026
Anicuns (GO)     - 1002
Americana (SP)     -983
Bataguassu (MS)     -981
Uruaçu (GO)     -965
Ibaiti (PR)     -951
Presidente Epitácio (SP)     -939
Joaquim Nabuco (PE)     -910
Espírito Santo do Turvo (SP)     -880
Maranguape (CE)     -783
Bom Jesus do Tocantins (PA)     -775
Pirangi (SP)     -739
Rio Negro (PR)     -715
Águas de Chapecó (SC)     -688
Estrela do Norte (GO)     -675
Parnaíba (PI)     -657
Bom Retiro (SC)     -647
São Lourenço da Serra (SP)     -601
Sapiranga (RS)     -596
Paço do Lumiar (MA)     -582
Promissão (SP)     -542
Flórida Paulista (SP)     -527
Jequiá da Praia (AL)     -517
Ibirité (MG)     -514
Rio Formoso (PR)     -498
Itapuranga (GO)     -469
Itaí (SP)     -462
Itapiranga (SC)     -460
Dias D'Ávila (BA)     -456
Araucária (PR)     -448
Porto Nacional (TO)     -437
Nova Serrana (MG)     -434
Paraipaba (CE)     -433
Ribeirão Pires (SP)     -418
Beberibe (CE)     -413
Sebastianópolis do Sul (SP)     -411
Itororó (BA)     -408


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Empregos formais somam 1,94 milhão em 2011, com queda de 22,8% (Postado por Lucas Pinheiro)

Informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgadas nesta terça-feira (24) pelo Ministério do Trabalho mostram que foram criados 1,94 milhão de empregos com carteira assinada em todo ano de 2011, o que representa queda de 22,8% frente ao ano anterior, quando foram abertas 2,52 milhões de vagas formais.

Os números de criação de empregos formais do acumulado deste ano, e de igual período de 2011, foram ajustados para incorporar as informações enviadas pelas empresas fora do prazo. Apesar da queda, o número de empregos formais criados no ano passado representa o segundo melhor resultado da série histórica, que começa em 1992. Em 2007, 2008 e 2009, por exemplo, a abertura de vagas formais somou, respectivamente, 1,89 milhão, 1,66 milhão e 1,29 milhão.

Crise internacional
A criação de empregos formais foi afetada pela crise internacional no fim do ano passado. Os dados mostram que a abertura de vagas em outubro e novembro foram as piores, para estes meses, desde 2008 - quando o país sentia os efeitos da primeira etapa das turbulências externas. Os problemas no exterior voltaram a se agravar em agosto de 2011 - após o rebaixamento da dívida dos Estados Unidos pela Standard & Poors.

Setores da economia
Os números do governo federal revelam que o setor de serviços foi aquele que mais criou empregos formais no ano passado, com a abertura de 925,53 mil postos com carteira assinada, seguido pelo comércio (452 mil postos), pela Construção Civil (222,89 mil vagas) e pela indústria de transformação (215,47 mil postos).

A agricultura, por sua vez, criou 82,5 mil vagas formais no ano passado, enquanto que a indústria extrativa mineral abriu 19,5 mil empregos com carteira assinada. A administração pública foi responsável pela contratação de 17,06 mil trabalhadores em 2011 e os "serviços de utilidade pública" resultaram na abertura de 9,49 mil empregos.

Regiões do país
Por regiões do país, os dados mostram que a criação de empregos formais aconteceu, principalmente, na região Sudeste, onde foram criadas um milhão de vagas, ou seja, mais da metade das vagas abertas em todo país. A região Nordeste, por sua vez, abriu 329,5 mil postos de emprego com carteira assinada em 2011, contra 328,6 mil vagas na região Sul; 154,5 mil na região Centro-Oeste e 131,42 mil empregos formais na região Norte.

Mês de dezembro
Em dezembro do ano passado, o governo informou que foram fechadas 408 mil vagas com carteira assinada. Geralmente, há mais demissões do que contratações no último mês de cada ano. A indústria de transformação fechou 146 mil vagas em dezembro, enquanto o setor de serviços registrou demissão líquida (acima do volume de contratações) de 84 mil empregos formais, e a construção civil fechou outras 77,4 mil vagas com carteira assinada.

"Em dezembro, em razão da marcada sazonalidade negativa (entressafra agrícola, término do ciclo escolar, esgotamento da bolha de consumo no final do ano, fatores climáticos) que perpassa todos os setores e subsetores, o nível de emprego, de acordo com o Caged, apresenta queda", informou o Ministério do Trabalho.

domingo, 22 de janeiro de 2012



Seis em cada dez brasileiros pertencem à classe média, diz Datafolha


ÉRICA FRAGA
DE SÃO PAULO

Brasil é um país de classe média. Seis em cada dez brasileiros com 16 anos ou mais já pertencem a esse grupo, segundo o Datafolha.
Com 90 milhões de pessoas --número superior ao da população alemã--, a classe média brasileira, no entanto, está longe de ser homogênea.
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A variedade de indicadores de renda, educação e posse de bens de consumo permite a divisão dessa parcela da população em três grupos distintos que separam os ricos dos excluídos.
O acesso crescente a bens de conforto --como eletroeletrônicos, computadores e automóveis-- é o que mais aproxima as três esferas da classe média brasileira.
A partir da medição da posse desses itens, a população é divida em classes nomeadas por letras.
O Brasil de classes médias é aquele que está conseguindo escapar dos estratos D e E, deixando para trás os excluídos, mas ainda quase não tem presença na classe A.
Ganhos de renda --consequência de crescimento econômico mais forte e políticas de distribuição de renda-- e maior acesso a crédito contribuíram para essa tendência.
"Aumentos de renda que parecem pequenos para a elite têm representado uma revolução para as classes mais pobres", afirma o economista Marcelo Neri, da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Se a posse de bens de consumo aproxima as três classes médias brasileiras, indicadores de renda e educação ainda os distanciam.
Rendimento e escolaridade mais elevados são, por exemplo, características que afastam os brasileiros da classe média alta dos outros dois estratos. Já as linhas que separam os integrantes das classes médias intermediária e baixa são mais tênues.
A renda da classe média baixa ainda é, por exemplo, mais elevada do que a da classe média intermediária.
No entanto, os integrantes bem mais jovens da classe média intermediária têm melhores perspectivas econômicas por conta de avanços educacionais mais significativos nos últimos anos.
Esse grupo é o que mais se expandiu no país na última década. Com 37 milhões de pessoas (de 16 anos ou mais), só perde para os excluídos, que ainda formam a classe mais numerosa no Brasil, embora tenham encolhido.
Apesar da expansão significativa da classe média, há quem ainda não sinta fazer parte do grupo. É o caso de Rosiley Marcelino Silva, 46. Casada e mãe de dois filhos adultos, ela vive da venda de salgados e do salário do marido, ajudante de caminhão.
"Não acho que tenho vida de classe média. Mas agora dá para sobreviver", diz Rosiley, que foi classificada pelo Datafolha como classe média intermediária.
A vulnerabilidade da nova classe média é uma questão que preocupa as autoridades.
"Nós estamos tentando pensar em políticas que ajudem essas pessoas a não retornarem para a pobreza, porque esse é um risco", afirma Diana Grosner, economista da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.
Segundo ela, o governo trabalha agora em uma definição oficial de classe média e, depois, poderá dividi-la em até três grupos distintos para elaborar políticas específicas de acordo com as necessidades de cada um deles.