sábado, 26 de dezembro de 2009
2010 deve ter mais 2 milhões de empregos, dizem analistas
Economistas avaliam que o crescimento do mercado interno deve estimular a criação de 2 milhões de empregos formais em 2010 – quase o dobro do número de 2009. A maior parte será no setor de serviços.
A distribuição de renda também deve ser mais equilibrada entre as classes, altas, média e baixa – nos últimos anos, as classes D e E foram mais beneficiadas, com fortes ajustes do salário mínimo e do Bolsa Família. (págs. 1 e B1)
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Cruzeiros garantem bons salários e muito trabalho
da Folha Online
O setor turístico oferece boas oportunidades para quem busca um emprego. O trabalho em cruzeiros marítimos é uma opção, desde que haja vontade de se passar entre seis e dez meses a bordo.
O desafio requer disciplina, pois o trabalho é árduo, explica Gil Oliveira, responsável pelo recrutamento da Sun & Sea, empresa que faz o processo de seleção para algumas companhias marítimas.
"Todos os cargos têm uma média diária de dez horas e se trabalha todos os dias. Mas a remuneração compensa e você pode economizar o que ganha, pois tudo o que você precisa para 'sobreviver' tem no navio", diz Oliveira.
Geralmente há vagas para manicure, cabeleireiro, governanta, camareiro, cozinheiro, garçom, técnico de som e iluminação, fotógrafo, recreador, entre outras. Os salários variam entre US$ 500 e US$ 2 mil.
"Muitas funções que recebem salário fixo pequeno têm comissões, gorjetas fixas e gorjetas variáveis", diz a administradora de empresas e psicóloga Luciane Teixeira, que executa o processo de seleção da Infinity Brazil.
Teixeira ressalta que, antes de assinar o contrato com qualquer empresa, é preciso pesquisar para não cair em ciladas. "A primeira dica é investigar. Segundo: se tiver que pagar antes de qualquer coisa, suspeite", orienta. Neste podcast, ela explica ainda o que o candidato jamais deve falar em uma entrevista durante o processo seletivo.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Lula: Brasil cria 1,3 milhão de empregos formais no ano
CAMAÇARI, Bahia (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira que o país encerrará o ano com 1 milhão e trezentos mil novos empregos formais.
O número é maior que o estimado nesta semana pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, para quem o país criaria entre 1 milhão e 1,1 milhão de vagas líquidas com carteira assinada em 2009. No ano que vem, sua previsão é de 2 milhões.
"Vamos terminar o ano criando 1 milhão e trezentos mil empregos com carteira assinada", comemorou o presidente durante visita à fábrica da Ford, em Camaçari, para um anúncio de investimentos.
De janeiro a outubro, foram criados 1,163 milhão de empregos formais no país. Em dezembro, tradicionalmente há uma dispensa líquida de empregados.
Aos funcionários da fábrica, Lula fez um breve histórico da crise financeira internacional, repetiu o conceito da "marolinha" e defendeu a atuação de bancos públicos nos meses de maior dificuldade.
Segundo ele, somente o Banco do Brasil tem disponibilizado hoje todo o crédito que o país tinha em 2003.
"O Brasil em 2003 tinha 380 bilhões de reais (em crédito) disponibilizado para o Brasil inteiro. Hoje, só o Banco do Brasil tem isso."
Ao delinear a gênese da crise no mercado financeiro global, o presidente defendeu a regulação brasileira. No Brasil, disse, nenhum banco pode alavancar mais que 10 vezes o patrimônio líquido da instituição. "Portanto a gente tinha solidez no sistema financeiro", ponderou, dizendo que os bancos norte-americanos alavancavam seu capital em mais de 35 vezes antes da crise.
Lula afirmou ainda, que Bush errou ao não evitar a quebra do Lehman Brothers.
"Se o presidente Bush tivesse noção do prejuízo que iria causar ao mundo a quebra do Lehman Brothers, possivelmente com menos de 10 por cento do dinheiro que o tesouro americano teve que colocar no sistema financeiro (inteiro), ele teria evitado que o Lehman Brothers quebrasse e teria evitado a crise financeira internacional, que tomou conta do mundo por uma desconfiança."
(Reportagem de Peter Murphy na Bahia e Ana Paula Paiva em Brasília)
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Emprego formal passa 150 mil e bate recorde em agosto, diz Lula
Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), segundo o presidente, serão divulgados no próximo dia 17 pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
"Certamente vamos bater outra vez recorde de criação de empregos. Deve ser por volta de 150 mil empregos. Enquanto o mundo inteiro está tendo desemprego, vamos chegar ao fim do ano com quase um milhão de empregos novos criados com carteira assinada", disse Lula.
O último Caged registrou a criação de 138.402 vagas formais em julho de 2009, o melhor saldo registrado no ano e o quarto maior da série histórica, segundo dados do cadastro.
O número é 0,43% maior do que o registrado no mês anterior, mas é menor do que o referente a julho de 2008, quando foram criados 203.218 postos. No acumulado do ano (de janeiro a julho), o saldo é de 437.908 postos.
Em 12 meses, no entanto, a comparação ainda é desfavorável. Neste período, foram criadas 325.506 vagas. Isso representa uma perda de mais de 1 milhão de empregos em relação ao resultado no final de 2008 (1,452 milhão de vagas).
Com a recuperação verificada em julho, no entanto, o governo mantém a previsão de fechar os 12 meses encerrados em 2009 com a criação de 1 milhão de empregos.
Setores
Na comparação entre junho e julho, houve expansão do emprego em todos os setores: construção civil (32.175), agricultura (29.483), serviços (27.655), comércio (27.336) e indústria de transformação (17.354).
Regionalmente, os resultados ficaram positivos no Sudeste (65.344), Nordeste (39.291), Sul (11.624), Centro-Oeste (11.115) e Norte (11.028). O destaque foi o estado de São Paulo (52.811), tanto no interior como na região metropolitana.
Expectativa
O ministro Carlos Lupi (Trabalho) havia afirmado que o resultado de agosto deveria superar a marca de 150 mil novas vagas.
"Agosto será melhor que julho. Vamos ter uma sequência de resultados positivos que vai surpreender a todos. O comportamento de todos os setores tem sido positivo. A recuperação da indústria tem sido fundamental e a construção civil pegou ritmo de novo", afirmou da época da divulgação dos números de julho.