O Globo
A previsão de novas demissões, por conta da crise financeira global, pode encerrar um período de bonança de quatro anos no mercado brasileiro de trabalho. Bancos e consultorias já estimam que a taxa de desemprego, que encerrou outubro em 7,5%, possa chegar a 9% no próximo ano. Isso significa que, em 2009, mais 365 mil brasileiros vão procurar por uma vaga, elevando para 2,160 milhões o contingente de desempregados nas seis maiores regiões metropolitanas do país, informa Geralda Doca. A crise também ameaça os quatro milhões de emigrantes brasileiros espalhados pelo mundo. Só da região de Boston, a previsão é de retorno de 20 mil pessoas no próximo ano. (págs. 1, 29 e 32)
domingo, 7 de dezembro de 2008
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Desemprego cai de 9,9% para 8,3%, menor nível em 6 anos
A taxa de desemprego apurada nas seis principais regiões metropolitanas do País caiu de 7,9% em maio para 7,8% em junho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, taxa média de desemprego caiu de 9,9% no primeiro semestre do ano passado para 8,3% no mesmo período de 2008, o menor nível já registrado na nova série histórica da pesquisa mensal de emprego, iniciada em 2002.
Para o gerente da pesquisa, Cimar Azeredo, os resultados do primeiro semestre confirmam sua expectativa de que a taxa de desemprego total de 2008 deverá ser menor do que a registrada no ano passado (9,3%). "Não temos bola de cristal, mas a situação tem que piorar muito para que este ano não feche com uma taxa menor que a do ano passado", disse.
O número de ocupados nas seis principais regiões metropolitanas somou 21,7 milhões em junho, com aumento de 1,1% em relação a maio e de 4,5% na comparação com junho do ano passado. Foram geradas 932 mil vagas em um ano nas seis regiões. O número de desocupados (sem trabalho e procurando emprego) chegou a 1,84 milhão, com aumento de 0,2% na comparação com maio, mas apresentando queda de 17% na comparação com junho de 2007.
A pesquisa do instituto revelou que, em junho, houve aumento no número de empregados com carteira assinada (0,5% ante maio e 9,5% ante junho de 2007) e alta também nos ocupados sem carteira (2,7% ante o mês anterior e 0,1% ante igual mês do ano passado). Com os dados de junho, a participação dos trabalhadores formais (com carteira assinada e funcionários públicos) no total dos ocupados nas seis regiões subiu de 56% no primeiro semestre de 2007 para 58% em igual período de 2008, nível também recorde.
Segundo Azeredo, o aumento da formalidade é positivo para a evolução do mercado de trabalho e para os resultados da Previdência. "Não é um aumento que ocorreu de uma hora para outra, é algo que vem se sustentando, ainda que o percentual de informais ainda seja muito elevado", disse.
Grande notícia
O nível de ocupação, que é o percentual de ocupados em relação à população de 10 anos ou mais de idade, atingiu o nível recorde de 52% na média das seis regiões metropolitanas no primeiro semestre de 2008. Em 2003, o pior período para o mercado de trabalho desde o início da série, era de 49,8%.
Para Azeredo, "a grande notícia que essa pesquisa traz é essa evolução no nível de ocupação, que mostra uma evolução estrutural no mercado de trabalho", disse. Ele ressaltou que o número de ocupados vem crescendo em patamar muito superior, em torno de 4,5% ao mês, do que a população em idade ativa, acima de 10 anos, com taxa de crescimento anual em torno de 1%.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Para o gerente da pesquisa, Cimar Azeredo, os resultados do primeiro semestre confirmam sua expectativa de que a taxa de desemprego total de 2008 deverá ser menor do que a registrada no ano passado (9,3%). "Não temos bola de cristal, mas a situação tem que piorar muito para que este ano não feche com uma taxa menor que a do ano passado", disse.
O número de ocupados nas seis principais regiões metropolitanas somou 21,7 milhões em junho, com aumento de 1,1% em relação a maio e de 4,5% na comparação com junho do ano passado. Foram geradas 932 mil vagas em um ano nas seis regiões. O número de desocupados (sem trabalho e procurando emprego) chegou a 1,84 milhão, com aumento de 0,2% na comparação com maio, mas apresentando queda de 17% na comparação com junho de 2007.
A pesquisa do instituto revelou que, em junho, houve aumento no número de empregados com carteira assinada (0,5% ante maio e 9,5% ante junho de 2007) e alta também nos ocupados sem carteira (2,7% ante o mês anterior e 0,1% ante igual mês do ano passado). Com os dados de junho, a participação dos trabalhadores formais (com carteira assinada e funcionários públicos) no total dos ocupados nas seis regiões subiu de 56% no primeiro semestre de 2007 para 58% em igual período de 2008, nível também recorde.
Segundo Azeredo, o aumento da formalidade é positivo para a evolução do mercado de trabalho e para os resultados da Previdência. "Não é um aumento que ocorreu de uma hora para outra, é algo que vem se sustentando, ainda que o percentual de informais ainda seja muito elevado", disse.
Grande notícia
O nível de ocupação, que é o percentual de ocupados em relação à população de 10 anos ou mais de idade, atingiu o nível recorde de 52% na média das seis regiões metropolitanas no primeiro semestre de 2008. Em 2003, o pior período para o mercado de trabalho desde o início da série, era de 49,8%.
Para Azeredo, "a grande notícia que essa pesquisa traz é essa evolução no nível de ocupação, que mostra uma evolução estrutural no mercado de trabalho", disse. Ele ressaltou que o número de ocupados vem crescendo em patamar muito superior, em torno de 4,5% ao mês, do que a população em idade ativa, acima de 10 anos, com taxa de crescimento anual em torno de 1%.
Fonte: Tribuna da Imprensa
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Cadastro registra criação recorde de 309 mil empregos formais em junho
Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Foram registrados em junho de 2008 a criação de 309.442 postos de trabalho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje (17) pelo Ministério do Trabalho. O crescimento em relação ao mês de maio foi de 1,03%.
O número é recorde não apenas para o período de junho como para todos os meses desde a série histórica, que começou em 2003. O recorde anterior tinha sido registrado em abril de 2007, com 301.991 empregos. O saldo de empregos em junho foi 48,85% maior do que o recorde obtido anteriormente para o mesmo mês, verificado em 2004 com 207.895 postos.
O bom desempenho fez o ministro Carlos Lupi subir a previsão de geração de empregos para 2008 de 1,8 milhão para 2 milhões. No acumulado do ano, o Caged soma 1.361.388 empregos. O número é 24,47% superior ao recorde anterior, que era de 2007 (1.095.503 postos de trabalho).
“A economia brasileira na área da empregabilidade está crescendo de uma maneira forte, homogênea, em todas as regiões do Brasil e em todos os setores. O que mostra que não só a economia do mundo está acreditando no Brasil como o próprio brasileiro”, defendeu Lupi.
Segundo o ministro, o crescimento recorde é decorrência da elevação do número de empregos em quase todos os setores de atividade econômica. A agricultura obteve o melhor desempenho, com saldo 40% superior ao verificado em junho de 2007, totalizando 92.580 postos.
“O recorde é explicado por vários fatores. Primeiro porque o Brasil é um celeiro de produção agrícola no mundo. Quando você tem algum efeito da inflação no aumento dos papéis do setor agrícola, você também tem aumento da lucratividade porque nós somos um grande exportador desses mesmos papéis”, analisou .
O Caged é um registro administrativo que acompanha e fiscaliza o processo de admissão e dispensa (demissão, aposentadoria, morte) de trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em todo o país. As empresas encaminham os dados mensalmente ao Ministério do Trabalho.
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Foram registrados em junho de 2008 a criação de 309.442 postos de trabalho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje (17) pelo Ministério do Trabalho. O crescimento em relação ao mês de maio foi de 1,03%.
O número é recorde não apenas para o período de junho como para todos os meses desde a série histórica, que começou em 2003. O recorde anterior tinha sido registrado em abril de 2007, com 301.991 empregos. O saldo de empregos em junho foi 48,85% maior do que o recorde obtido anteriormente para o mesmo mês, verificado em 2004 com 207.895 postos.
O bom desempenho fez o ministro Carlos Lupi subir a previsão de geração de empregos para 2008 de 1,8 milhão para 2 milhões. No acumulado do ano, o Caged soma 1.361.388 empregos. O número é 24,47% superior ao recorde anterior, que era de 2007 (1.095.503 postos de trabalho).
“A economia brasileira na área da empregabilidade está crescendo de uma maneira forte, homogênea, em todas as regiões do Brasil e em todos os setores. O que mostra que não só a economia do mundo está acreditando no Brasil como o próprio brasileiro”, defendeu Lupi.
Segundo o ministro, o crescimento recorde é decorrência da elevação do número de empregos em quase todos os setores de atividade econômica. A agricultura obteve o melhor desempenho, com saldo 40% superior ao verificado em junho de 2007, totalizando 92.580 postos.
“O recorde é explicado por vários fatores. Primeiro porque o Brasil é um celeiro de produção agrícola no mundo. Quando você tem algum efeito da inflação no aumento dos papéis do setor agrícola, você também tem aumento da lucratividade porque nós somos um grande exportador desses mesmos papéis”, analisou .
O Caged é um registro administrativo que acompanha e fiscaliza o processo de admissão e dispensa (demissão, aposentadoria, morte) de trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em todo o país. As empresas encaminham os dados mensalmente ao Ministério do Trabalho.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
MS é o 3º no País na geração de empregos formais
Mato Grosso do Sul ficou, nos primeiros cinco meses deste ano, em terceiro lugar no ranking nacional da criação formal de empregos. Foram 18.944 novas vagas, entre janeiro e maio, um crescimento de 5,66% em relação ao mesmo período do ano passado, atrás de Mato Grosso, que teve mais de 25 mil novas vagas e Goiás, com quase 53 mil empregos formais criadas.
O resultado sul-mato-grossense foi acima da média nacional, de 3,6% de crescimento na criação de vagas no mercado de trabalho, que totalizou 1.051946 de janeiro a maio de 2008.
O saldo de empregos é obtido por meio da comparação entre as admissões e as demissões. Em Mato Grosso do Sul, foram 109 .368 demissões de janeiro a maio desde ano, contra 90.424 demissões, o que leva ao número de 18,9 mil empregos criados.
Setores - A construção civil é o setor que teve maior crescimento percentual, com 14,46% de ampliação no número de vagas novas, que cegou ao 2,6 mil.
Quando analisado o número total de vagas, é a indústria que assume a primeira posição, com 5.989 empregos criados. Depois vêm a agropecuária e o setor de serviços.
O comércio aparece na quarta posição, com saldo positivo de 721 postos de trabalho.
Os dados são do Caged (Cadastro de Geral de Empregados e Desempregados).
informações do campograndenews
O resultado sul-mato-grossense foi acima da média nacional, de 3,6% de crescimento na criação de vagas no mercado de trabalho, que totalizou 1.051946 de janeiro a maio de 2008.
O saldo de empregos é obtido por meio da comparação entre as admissões e as demissões. Em Mato Grosso do Sul, foram 109 .368 demissões de janeiro a maio desde ano, contra 90.424 demissões, o que leva ao número de 18,9 mil empregos criados.
Setores - A construção civil é o setor que teve maior crescimento percentual, com 14,46% de ampliação no número de vagas novas, que cegou ao 2,6 mil.
Quando analisado o número total de vagas, é a indústria que assume a primeira posição, com 5.989 empregos criados. Depois vêm a agropecuária e o setor de serviços.
O comércio aparece na quarta posição, com saldo positivo de 721 postos de trabalho.
Os dados são do Caged (Cadastro de Geral de Empregados e Desempregados).
informações do campograndenews
terça-feira, 20 de maio de 2008
Desemprego entre jovens é três vezes maior do que entre adultos
KAREN CAMACHO
Editora-assistente de Dinheiro da Folha Online
Um estudo divulgado nesta terça-feira detalha uma realidade que os jovens já percebem na prática, a falta de emprego. Segundo pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o desemprego entre jovens de 15 a 24 anos é 3,5 vezes maior do que entre os trabalhadores considerados adultos, com mais de 24 anos. O estudo foi organizado por Jorge Abrahão de Castro e Luseni Aquino.
A taxa utilizada pelo estudo é de 2005 --para permitir a comparação com outros países-- e apresenta crescimento em relação a anos anteriores. Em 2000, o desemprego dos jovens era três vezes maior ao dos adultos, em 1995, 2,9 e, em 1990, 2,8 vezes.
O desemprego entre os jovens no Brasil também é um dos maiores entre dez países pesquisados, em relação a situação dos adultos, perdendo para a Itália (3,9), Suécia (3,8) e para o Reino Unido (3,6).
Abaixo do Brasil estão: Argentina (3,1), Estados Unidos (2,8), França (2,7), Espanha (2,6), México (2,4) e Alemanha (1,4).
O índice de desemprego entre os jovens é de 19%, aponta a pesquisa, a maior dos anos pesquisados: 18% (2000), 11% (1995), 7% (1990) e 6% (1985).
De acordo com o estudo, o desemprego é maior entre os jovens porque a demissão desses trabalhadores tem um custo mais baixo para as empresas e porque, por terem menos experiência, podem ser considerados menos "essenciais".
O dado, no entanto, é confrontado pela pesquisa pelo fato de os trabalhadores mais jovens apresentarem, em média, mais atributos de escolaridade na comparação com os mais velhos.
Os pesquisadores ressaltam, portanto, que, em um período de rápida transformação nos processos produtivos, as empresas podem ver vantagens em contratar funcionários com menos experiência.
Metade
Em 2005, 46,6% dos desempregados eram jovens, contra participação de 43,8% em 2000, de acordo com estudo. Em 1995, no entanto, os jovens eram 51,1% dos desempregados.
Esse índice é o mais alto na comparação com outros países pesquisados, à frente de México (40,4%), Argentina (39,6%), Reino Unido (38,6%), Suécia (33,3%), Estados Unidos (33,2%), Itália (25,9%), Espanha (25,6%), França (22,1%) e Alemanha (16,3%).
Editora-assistente de Dinheiro da Folha Online
Um estudo divulgado nesta terça-feira detalha uma realidade que os jovens já percebem na prática, a falta de emprego. Segundo pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o desemprego entre jovens de 15 a 24 anos é 3,5 vezes maior do que entre os trabalhadores considerados adultos, com mais de 24 anos. O estudo foi organizado por Jorge Abrahão de Castro e Luseni Aquino.
A taxa utilizada pelo estudo é de 2005 --para permitir a comparação com outros países-- e apresenta crescimento em relação a anos anteriores. Em 2000, o desemprego dos jovens era três vezes maior ao dos adultos, em 1995, 2,9 e, em 1990, 2,8 vezes.
O desemprego entre os jovens no Brasil também é um dos maiores entre dez países pesquisados, em relação a situação dos adultos, perdendo para a Itália (3,9), Suécia (3,8) e para o Reino Unido (3,6).
Abaixo do Brasil estão: Argentina (3,1), Estados Unidos (2,8), França (2,7), Espanha (2,6), México (2,4) e Alemanha (1,4).
O índice de desemprego entre os jovens é de 19%, aponta a pesquisa, a maior dos anos pesquisados: 18% (2000), 11% (1995), 7% (1990) e 6% (1985).
De acordo com o estudo, o desemprego é maior entre os jovens porque a demissão desses trabalhadores tem um custo mais baixo para as empresas e porque, por terem menos experiência, podem ser considerados menos "essenciais".
O dado, no entanto, é confrontado pela pesquisa pelo fato de os trabalhadores mais jovens apresentarem, em média, mais atributos de escolaridade na comparação com os mais velhos.
Os pesquisadores ressaltam, portanto, que, em um período de rápida transformação nos processos produtivos, as empresas podem ver vantagens em contratar funcionários com menos experiência.
Metade
Em 2005, 46,6% dos desempregados eram jovens, contra participação de 43,8% em 2000, de acordo com estudo. Em 1995, no entanto, os jovens eram 51,1% dos desempregados.
Esse índice é o mais alto na comparação com outros países pesquisados, à frente de México (40,4%), Argentina (39,6%), Reino Unido (38,6%), Suécia (33,3%), Estados Unidos (33,2%), Itália (25,9%), Espanha (25,6%), França (22,1%) e Alemanha (16,3%).
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Emprego na indústria atinge crescimento recorde de 2,2% em 2007, diz IBGE
13/02/2008 - 09h46
O contingente de trabalhadores na indústria aumentou 2,2% em 2007, taxa recorde da pesquisa, iniciada em 2001. A folha de pagamento real cresceu 5,4% no mesmo período. Já o número de horas pagas teve expansão de 1,8%, na comparação com 2006. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).Em dezembro, na comparação com novembro, o emprego na indústria teve queda de 0,5%, após seqüência de cinco resultados positivos. Em relação a dezembro do ano passado, o nível de emprego industrial aumentou 3,5%.
Segundo o IBGE, os índices verificados refletem o maior dinamismo da atividade industrial em 2007, cujo crescimento foi de 6%, na comparação com o período anterior.
O nível de emprego subiu nos 14 locais pesquisados, e em 12 dos 18 ramos industriais. Nas regiões, São Paulo teve o maior crescimento (3,5%), seguido do Paraná (3,1%) e região Nordeste (1,4%).
Nos setores da indústria, os meios de transporte (7,7%), produtos de metal (7,3%), máquinas e equipamentos (7%) e alimentos e bebidas (4%) foram os que agregaram maiores contingentes de trabalhadores.
Assinar:
Postagens (Atom)