A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) recuou de 6% em abril para 5,8% em maio, conforme aponta a Pesquisa Mensal de Emprego divulgada nesta quinta-feira (21). Em maio de 2011, a desocupação havia ficado em 6,4%. A taxa é a menor para o mês de maio desde o início da série histórica, em 2002.
A população desocupada somou 1,4 milhão de pessoas, resultado estável na comparação com o mês anterior e baixa de 7,1% em relação a maio de 2011. Já a população ocupada, que atingiu 23 milhões, mostrou alta de 1,2% sobre abril.
Frente a maio de 2011, o contingente registrou avanço de 2,5%. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, que chegou a 11,2 milhões de pessoas, não variou diante do mês anterior. Mas, se comparado com maio de 2011, cresceu 3,9%.
Salário
O rendimento médio real dos ocupados ficou em R$ 1.725,60, sem variação sobre abril. Mas, na comparação com maio do ano anterior, os salários médios tiveram aumento de 4,9%.
Na análise por regiões, os salários subiram, em relação a abril, no Recife (4,0%), em São Paulo (0,5%) e em Belo Horizonte (0,4%). Por outro lado, registrou queda em Salvador (6,6%) e em Porto Alegre (1,2%) e ficou estável no Rio de Janeiro. Na comparação com maio de 2011, o rendimento cresceu em todas as regiões.
Quanto aos tipos de atividade, o setor de serviços domésticos teve a maior alta nos salários sobre maio do ano anterior: 9,7%. Já na classificação por categorias de posição na ocupação, o maior aumento na média de salários, também na comparação anual, foi verificado no caso de pessoas que trabalham por conta própria (11,5%).